quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Eu vou à luta...

Um dia a gente arruma tempo e volta a escrever.
Depois de alguns dias agitados, sem muita inspiração e sobretudo um tanto aflitos, estou aqui.

Como diz o próprio tema do texto, vamos à luta e em frente. Enfrente.


Dessa vez, não pretendo escrever muito - pois se a gente perder tempo dizendo que vai à luta diante da tela de um computador, a gente não vai à luta coisa nenhuma

Eu teria muito o que dizer sobre esse tema, mas gostaria de ser bem direto. "Ir à luta", pelo menos dessa vez, me fez lembrar algo que certo homem disse no primeiro século, conforme o registro bíblico onde se lê:

"Porque as armas da nossa guerra não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas, destruindo os conselhos e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento para torná-lo obediente a Cristo..." [2 Coríntios 10:4-5]



Primeiramente, queria relembrar que estamos em guerra. Em um post anterior, falei bastante sobre o tipo principal de guerra no qual devemos nos alistar. Sabendo que essa guerra é contra o próprio ego, o texto acima diz que as armas não são carnais - ou seja, não são humanas. Nada que seja puramente humano é capaz de nos habilitar a lutar contra nós mesmos nem contra os demais defeitos e injustiças à nossa volta. As armas humanas não são poderosas contra nada disso. Mas, felizmente, as armas humanas não são as únicas que estão disponíveis. 



Existem armas que são poderosas em Deus. Isto é - o poder nunca é das armas em si, mas de Alguém exterior e superior, de Alguém que pode pegar essas armas impotentes em si mesmas e fazer delas algo poderoso - algo poderoso para destruir fortalezas e tudo o que se levanta contra Si mesmo. Nesse sentido, essas armas que são poderosas em Deus só são dadas a quem pertence a Ele - ou você acha que faz sentido o líder de um exército dar as suas armas ao exército inimigo? Logo, se você não está do lado de Deus (por assim dizer), você não é capaz de vencer a guerra contra si mesmo nem mesmo contra o que está errado ao seu redor. 



O fim de toda essa guerra é tornar todo pensamento, toda mente e todo coração cativo para obedecer a Cristo.

Se todo pensamento, toda mente e todo coração deve se tornar submisso e obediente a Cristo, isso começa em mim. Não é coerente lutar para que os corações do outros se tornem obedientes a Cristo se o meu coração não o é. Por outro lado, se os outros cobram e exigem de mim que o meu pensamento e o meu coração sejam obedientes a qualquer coisa que não seja Cristo, eu não posso tolerar isso. Isso é guerra - e guerra inclui marcas, cicatrizes, sofrimento, perdas e até mesmo a morte, de forma que quem vai pra qualquer guerra, "já deve se sentir morto". No meu caso, eu quero estar "morto" para qualquer tentativa de ser submetido a algo que não seja Cristo e sua Palavra - minha consciência está submissa a Ele, o meu coração está Nele e Ele o inclina como quiser... E nisso está a minha alegria! 



No fim das contas, lutar para que os pensamentos e corações sejam submetidos a Cristo envolve o arrependimento dos pecados cometidos e a fé na demonstração suprema do amor de Deus aos homens pecadores por meio da morte de Cristo na cruz. E, como sempre ressalto aqui, nós não podemos nos ajudar a nos arrepender nem mesmo podemos fazer nascer a fé em Cristo dentro de nós - é Deus quem dá aos homens o arrependimento para a vida (Atos dos apóstolos, cap. 11, vs. 18) e essa fé para a salvação é um dom de Deus (Efésios 2:8). A questão é apenas confiar Nele e se render a Ele.



Finalmente, diante do amor que Cristo mostrou pelos pecadores (a começar de mim), eu só posso querer demonstrar o mesmo amor por onde andar. Não importa o lugar onde eu tenha que ir - seja seco e carente, seja frio e rico - e nem as pessoas que eu preciso conhecer - sejam simples e sem instrução, sejam intelectuais e arrogantes... A questão não é essa. A questão é a certeza de que, esteja onde eu estiver, eu sei que Deus estará comigo e que a vontade Dele sempre se cumprirá, a despeito de qualquer questão ou dúvida. Portanto, como o tempo que importa agora é o presente, eu vou à luta agora mesmo - no campus, no ponto de ônibus, nas ruas por onde caminho e nos lugares que visito quando viajo. 



O que importa é ir em frente, enfrentando o que precisa ser enfrentado e sabendo que toda a força pra lutar vem Dele. E, por falar em luta, vou sumir um pouco daqui.. porque Recife me espera! =D




Pela segurança de estar lutando ao lado Dele,





Soli Deo Gloria!

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