quinta-feira, 29 de julho de 2021

From and for these below...

Quem é vivo sempre aparece - e, por isso, estou novamente aqui.

Ultimamente, meu computador está tendo alguns problemas e isso me impediu de escrever nos últimos meses. No mais, os poucos que lêem este blog sabem que é a indignação (com doses homeopáticas de raiva e acidez) que me inspira a publicar - não obstante isso, graças a Deus que nunca me faltam motivos para estar furioso ou indignado. Logo, creio que chegou a hora de expor algumas de minhas mais recentes reflexões. Por fim, admito que normalmente não tenho muito sucesso em expor o que julgo ser necessário de um modo mais sucinto, porém espero ter mais sucesso dessa vez. 


O título dado a esse texto é uma referência ao nome de uma música da banda folk britânica Mumford and Sons chamada "For those below" (i.e., "para aqueles lá abaixo"), embora o seu conteúdo não seja primariamente baseado na letra desta canção. Contudo, o trocadilho presente no título resume, em alguma medida, do que o texto se trata - a saber, uma mensagem de alguém que está "aqui abaixo" [no caso, na Terra] para outros que também estão "aqui abaixo". Mais precisamente, este post é como um pequeno manifesto de minha parte "para estes aqui abaixo" (ou "for these below") no qual buscarei expressar um pouco do que considero mais do que urgente em face de nosso tempo presente e de nosso futuro próximo. 

Antes de começar propriamente o texto, gostaria de salientar que todos nós, em certo sentido, estamos “aqui embaixo", de forma que tanto eu quanto aqueles que porventura visitarem este blog habitamos o mesmo mundo, lidamos com as mesmas estruturas e contingências da realidade (ainda que cada um viva a sua própria "história") e trazemos aspirações, deformidades e incertezas comuns. Dito isso, eu me posicionarei como um homem que está inserido no mesmo contexto dos "destinatários" do que escreverei aqui e, desse modo, minhas posições não serão (essa é minha intenção) sem uma medida mínima de propriedade. Isto é, este será um conteúdo "from and for these below" - quem lê, entenda. 


A existência "debaixo do sol" - como dissera Salomão no Eclesiastes - pode ser descrita, em termos mais humanos, como uma combinação de bons e maus momentos, conquistas e perdas, avanços e retrocessos, aprimoramento e deterioração, apogeu e decadência, prosperidade e miséria, paz e terror, vida e morte. Seja em maior ou menor grau, a sucessão de todas essas coisas tem sido uma espécie de selo de identificação da realidade tal como somos capazes de percebê-la e interpretá-la e, por isso mesmo, uma consciência mais clara e precisa desses aspectos nos ajudam a enxergar a vida "debaixo do sol" de um modo mais realista (porém sem maniqueísmo ou pessimismo fatalista) e, ao mesmo tempo, com aquela "dose de esperança" - a qual, sem dúvida alguma, não será encontrada em frascos/ampolas da Pfizer, Johnson&Johnson, AstraZeneca ou qualquer vacina experimental feita "a toque de caixa" para "imunizar a humanidade" (sic) contra o vírus chinês. Todavia, se você é como aquele repórter da "Rede Goebbels" que "sentia a vibração" ao tocar as caixas das vacinas - num exemplo claro de "neopaganismo pseudocientífico" ou, sendo mais direto, de "macumba covidista" -, talvez a situação de estupidez já seja irreversível. 

Ironias necessárias à parte, o que realmente deve estar contido nesse "breve manifesto" decorre de dois conceitos básicos: 1) não há nada de novo 'debaixo do sol' e 2) tudo é 'vaidade' ou 'correr atrás do vento'

Não há nada de novo. 

O argumento apresentado por Salomão no texto de Eclesiastes é que "o que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer" (cap. 1, vs. 9), denotando que, em última análise, as ações humanas e as situações da "vida debaixo do sol" sempre se repetem, mudando apenas o local, o momento histórico e os agentes envolvidos. Por exemplo, uma simples observação da história revela que, em todas as épocas, pessoas nascem e morrem, cidades são construídas e destruídas, governos se levantam e terminam e até mesmo civilizações inteiras surgem e desaparecem. Desse modo, a despeito das diversas particularidades de cada época e do respectivo contexto sócio-cultural, os fatos mais elementares são os mesmos e, com base nisso, podemos olhar para o passado a fim de entendermos melhor o momento presente e, sobretudo, não nos esquecermos de quem realmente somosNesse sentido, ao considerarmos o fato de que, mais recentemente, expressões como "novo normal" e "nova ordem mundial" (sem entrar em maiores detalhes sobre a questão) estão cada vez mais presentes nos discursos políticos e sociais, tais nomenclaturas podem ser tão-somente novos signos ou rótulos para o antigo e constante desejo humano de autonomia e poder absolutos - nesse caso, autonomia para se fazer o mal ilimitada e impunemente e poder para impedir e eliminar qualquer resistência ao mesmo mal


Tudo é vaidade e correr atrás do vento.

Por todo o conteúdo do livro de Eclesiastes, Salomão lança mão da frase acima - ora parcialmente, ora de forma plena -, de modo a inculcar na mente de seus leitores a realidade de que "nos dias da vida debaixo do sol" (ou enquanto estivermos "aqui embaixo") estaremos sujeitos à fugacidade e à efemeridade da vida.  Mais especificamente, o autor bíblico ressalta que o trabalho no qual o homem se empenha (cap. 1, vs. 3 e vs. 13-14), a busca de sabedoria e conhecimento (cap. 1, vs. 17-18), as grandes realizações e os prazeres (cap. 2, vs. 1-11), o labor árduo desprovido de desfrute (cap. 2, vs. 17-23 e cap. 4, vs. 8), o poder (cap. 4, vs. 13-16), a aquisição de riquezas (cap. 5, vs. 13-17) sem o seu usufruto (cap. 6, vs. 1-6), a inquietação pelo que não se possui (cap. 6, vs. 9), a impunidade dos ímpios e a punição dos justos (cap. 8, vs. 14), a juventude e o seu vigor (cap. 11, vs. 9-10) e tudo o mais que possa existir é vaidade ou ilusão, como está escrito: "...Tudo é ilusão, diz o sábio, tudo é ilusão..." (cap. 12, vs. 8).  Sabendo-se que a palavra para "vaidade" presente no texto traz a idéia de algo que é "como um sopro" - que "agora sentimos que está presente" e, no momento seguinte, "já não mais existe" - e que "correr atrás do vento" é intuitivamente inútil e sem sentido, tal diagnóstico esmiúça toda pretensão de nossa parte de conferir a nossos próprios feitos, identidade e até à totalidade de nossa existência um status de autodeterminação e perpetuidade, à semelhança da descrição da grande estátua do sonho do rei Nabucodonosor (vide Daniel cap. 2) que é reduzida a pó por uma pedra que, sem auxílio de mãos, destrói a estátua e se transforma numa imensa montanha, a qual representa o reino de Deus, cujo poder é superior ao de todos os reinos humanos e que, por isso mesmo, será perpétuo. 


Ditas essas coisas, a mensagem central desse "post-manifesto" é: abandonemos toda prepotência autocrática e tola em relação à vida, às circunstâncias e à própria natureza e nos reconheçamos como criaturas, sujeitas às debilidades e vícios inerentes, bem como à realidade (que dá vários socos em nossa cara e diz "eu estou aqui e você precisa entender isso!") e, acima de tudo, a Deus, uma vez que "Nele vivemos, nos movemos e existimos"  (Atos 17, vs. 28) e que "a terra e tudo o que nela existe" Lhe pertencem (Salmo 24, vs. 1). 

O ser humano, desde que deu ouvidos às lorotas de uma velha serpente enquanto habitava o "jardim de delícias", começou a crer que sua condição de "imagem e semelhança de Deus" (Gênesis 1, vs. 27) não lhe era digna o suficiente e, em sua rebeldia e cobiça, desejou ser o que não lhe fora permitido (cap. 3, vs. 5-6) e nem era possível, submetendo toda a sua futura descendência à maldição do afastamento de Deus e, conseqüentemente, à morte (tanto física quanto espiritual). Esse estado de "carência da glória de Deus", nas palavras do apóstolo Paulo aos cristãos de Roma (Romanos 3, vs. 23), continua a ser a sina triste e cruel de todos os "nascidos segundo a carne" (João 3, vs. 6a) até que Deus, por livre graça e com grande poder, se revele ao homem, de tal modo a destruir as suas resistências, subjugar a sua vontade arredia e altiva e, de modo "violentamente gentil", incliná-lo a desejar o que outrora repudiava assim como a ver excelência no que lhe era anteriormente desprezível. Nesse processo, o homem reconhece os seus pecados e a gravidade deles, passa a colocar sua confiança inteira e exclusivamente em Jesus Cristo para a sua salvação e, desse modo, volta-se para Deus em arrependimento e fé, sendo assim, e tão-somente assim, libertado de sua escravidão ao pecado para "servir a Deus sem medo, em santidade e justiça diante Dele" (Lucas 1, vs. 74-75). 

Por outro lado, todos os demais seres humanos que ainda não viveram essa experiência seguem distantes de seu Criador, alheios à percepção de que foram feitos por Ele e para Ele e, por isso, se vêem como "seus próprios líderes" de tal sorte que, como o personagem dos versos iniciais de "A Montanha Mágica", "andam em círculos", voltados para si mesmos, desprovidos de uma consciência da realidade e também de autoconsciência. Portanto, uma vez que Deus "não está em nenhum de seus desígnios" (vide Salmo 10, vs. 4), o homem O substitui por qualquer simulacro ou ídolo, ainda que seja por ele próprio ou alguma autoprojeção, o que implica inevitavelmente a noção equivocada de que podemos fazer o que bem entendermos e, finalmente, ser o que quisermos - basta que sejamos "ungidos" com algum perfume de O Boticário. 


Dentre os diversos exemplos que poderia citar para ilustrar o argumento anterior, nenhum é mais oportuno do que a patética presunção de que, em certo sentido, atingimos um patamar tão "evoluído" (uso o termo também no sentido darwinista, embora defenda uma perspectiva diametralmente oposta) como seres humanos ao ponto de sermos capazes de controlar as forças e os entes da natureza de forma análoga aos alquimistas de tempos atrás, como se cada um de nós pudesse olhar para o planeta - e até para o universo - como um enorme laboratório e em nossos jalecos estivesse escrito "Dr. Gandalf" ou "Professor Mithrandir" - "peço perdão por isso, Tolkien". Nesse caso, não é necessário possuir uma ampla variedade de equipamentos e/ou reagentes, mas apenas frascos de álcool em gel (em grande número e preferencialmente portáteis, para poder levar na mochila ou fazer de chaveiro na bolsa), quantas máscaras for possível se usar na cara (i.e., quantas o Dr. Fauci/Fraudi mandar) e, obviamente, o "soro milagroso", o novo "elixir da longa vida", o "novo Santo Graal", a saber, a "picada" salvadora, mas que já tem gerado sequelas como miocardite, trombose, síndrome de Guillain-Barré, convulsões, perda de movimentos e mortes - muitas mortes. Contudo, o que importa mesmo é que esses são "efeitos raros" (o que parece tão verdadeiro como os "lobos solitários" dos atentados terroristas na Europa) e, portanto, não devem ser considerados, pois as "agências checadoras de fatos" [conhecidas como "fake-checkers"] têm colocado em todas as publicações do Facebook e do Instagram que "as v4cin@s estão sob respaldo de rigorosos testes de segurança e eficácia" - e quem é você, ou quem sou eu, para questionar a "Ciência"? Ah, e quem recusar a ser nossa cobaia, vai ganhar um passeio turístico de ida para os "campos de reeducação" em Xinjiang. Não ouviu falar? É tão paradisíaco quanto um Gulag - mas pior. No nosso "mundo pós-pandêmico", não há espaço para "não-picados" (ou seja, não-pessoas), e quem discordar é "negacionista". 

Eu tenho constatado e posso atestar: a religião que mais cresce no mundo não é o Islamismo (a despeito de sua política de famílias numerosas e da ascensão de sua influência no mundo ocidental), nem o Hinduísmo (que é estritamente nacionalista, embora seja característica do país cuja população cresce grandemente) e muito menos o Cristianismo (o qual, embora sempre avance, tem sido cada vez mais atacado por fora e, infelizmente, corroído por dentro), mas um tipo de "neognosticismo positivista". Eu creio já ter tratado deste assunto em algum texto anterior de modo mais genérico, mas diante dos desdobramentos sociais e políticos dos acontecimentos dos últimos 16 meses, é necessário afirmar, com todas as letras, que esse novo movimento gnóstico e técnico-cientificista está presente em toda a parte - comunidades religiosas, universidades, seminários, associações de bairro, instituições políticas e jurídicas, clubes de esporte, meios de comunicação e demais segmentos da sociedade de forma praticamente onipresente e inescapável. Esse "neognosticismo positivista", que pode ser atualmente chamado de "Covidismo", tende a ser o "novo imperativo divino categórico" de uma "nova humanidade" que, por se autoproclamar "senhora da natureza" e julgar ter descoberto o "segredo de uma vida eterna" desvinculada do próprio Deus, pode ser qualquer coisa, exceto humana


Mas, o que isso tem a ver com "correr atrás do vento" e com "vaidade"?

Antes de tudo, eu sou um homem das ciências - especificamente, das ciências naturais - e, portanto, considero a ciência (conforme o seu significado legítimo de "scientia" ou "conhecimento") uma das maiores dádivas de que o ser humano desfruta e participa. Logo, é exatamente por amar a ciência - e, sobretudo, por amar Aquele de quem toda verdadeira ciência e sabedoria procedem -, que não tenho tido um único dia de tranquilidade no que se refere ao "mundo científico" vigente. Todos os dias, sem exceção, me deparo com idéias insanas, narrativas absurdas, iniciativas reprováveis e até crimes inaceitáveis sendo mascarados (isso não foi um trocadilho!) por uma "ciência" (ou "siênssia") fraudulenta e perversa, cujos agentes e fomentadores não passam de vigaristas oportunistas e, em alguns casos, verdadeiros genocidas "nos padrões maoístas de qualidade". Além disso, os muitos outros que ainda têm procurado levar o labor científico a sério a fim de ajudar seus semelhantes e honrar a sua vocação estão sob constante ataque, censura, cancelamento e demais medidas totalitárias orquestradas pelos mesmos que aprovam e apoiam os vigaristas supracitados. De fato, há o risco considerável de que, num futuro relativamente próximo, não haja mais liberdade para ser ou fazer qualquer coisa que não seja "de acordo com a nova ordem", mas até mesmo estes superpoderosos, que ora parecem mandar em tudo e todos, desaparecerão “in un attimo”, pois está escrito que "...na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é apenas um sopro..." [Salmo 39, vs. 5].

Nesse sentido, tais tentativas de obter controle sobre os fenômenos naturais e processos de caráter biológico ou físico-químico através de certas técnicas ou metodologias apenas revelam, sob um novo matiz, a mesma atitude presente no Éden, visto que somente Deus tem poder e direito de exercer domínio absoluto sobre a realidade criada (seja ela material ou imaterial) e, dessa forma, almejamos usurpar o lugar Dele quando agimos como se fôssemos capazes ou possuíssemos prerrogativas de poder total sobre a natureza.  Logo, sabendo que, nas palavras de Ortega y Gasset, "yo soy yo y mis circunstancias", nós somos quem somos (e não Deus) e nossas circunstâncias também são um pouco do que somos, de maneira que se as negarmos ou lutarmos contra elas a fim de eliminá-las, estaremos lutando contra nós mesmos e deixaremos de ser o que devemos ser. Você não é quem você gostaria de ser, nem possui ou possuirá tudo o que desejaria possuir, a realidade não tem compromisso com seus sentimentos e expectativas e você precisa, de uma vez por todas e o quanto antes, considerar isso seriamente. Em boa hora, portanto, vêm à mente as palavras do salmista, que disse: "o Senhor conhece os pensamentos do homem, e sabe como são fúteis" [Salmo 94, vs. 11].


Por fim, recordando as últimas linhas do Eclesiastes, temos a apoteose do que pretendi apresentar nesse texto, onde se lê: 

"...De tudo o que se tem ouvido, aqui está a conclusão: teme a Deus e guarda os Seus mandamentos, pois esse é o dever de todo o homem. Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom seja mau..." [Eclesiastes 12, vs. 13-14]

Isto é, no fim das contas, o que realmente "conta" é temer a Deus e obedecê-Lo, pois apenas assim é possível adquirir sabedoria verdadeira e dar a honra devida Àquele que nos formou "para a Sua glória" [Isaías 43, vs. 7]. A justificativa imediata das Escrituras para que temamos a Deus e o obedeçamos é que Ele trará todas as coisas a juízo, incluindo as coisas que estão ocultas, sejam as virtudes ou os pecados, as boas ações ou os crimes perfeitos, a piedade privada ou a depravação abscôndita, as palavras justas e amáveis e os discursos frívolos - nada ficará de fora. Como resultado, não haverá nenhum ser humano que poderá criar "narrativas hegemônicas" para ludibriar a Deus, posto que "Ele é Luz" e "para Ele as trevas e a luz são a mesma coisa" (1 João 1, vs. 5 e Salmo 139, vs. 12). O que eu estou dizendo, sob a autoridade de Deus por meio das Escrituras, é: todo habitante deste planeta precisa desistir, imediatamente, de continuar alimentando a ilusão idiota de que conseguirá "passar Deus para trás", como se Ele acreditasse em matérias da CNN, da Folha e do The New York Times, perdesse tempo dando ouvidos ao Jornal Hoje ou respeitasse quem usa "linguagem neutra" em narração de futebol olímpico. "Deus não é como nenhum de nós, criatura" (imaginem o Jonas Madureira falando isso) e, em contrapartida, nós não somos iguais a Ele, de modo que "não podemos acrescentar uma hora que seja à duração de nossa vida" [Mateus 6, vs. 27] e "nem sabemos o que acontecerá amanhã" [Tiago 4, vs. 14]. Não serão doses da "picada da vida eterna" (sic) que poderão nos preservar a vida e nos conceder segurança, mas sim "se o Senhor quiser, viveremos e faremos isso ou aquilo" [Tiago 4, vs. 15]. Não nos gloriemos, portanto, dessas “presunções”, pois tal vanglória é maligna [vs. 16]. 

Se você é um cristão, você é ainda mais responsável por levar a sério a advertência bíblica - já que você professa servir ao Deus que inspirou esse livro e Se revelou através Dele. Todavia, se a mentalidade pseudocientífica já ocupou todo o seu imaginário e o seduziu por meio das lisonjas de "sinalização de virtude", "empatia" e "defesa da ciência" ("viva o SUS!", "v@cin4 boa é v4cin@ no braço" etc.), nada mais auspicioso que o seguinte verso da música mencionada no início:

"You told me life was long, but now [that] it has gone..." 
ou 
"Você me disse que a vida era longa, mas agora [que] ela se foi..."


Para muitos que acreditaram (e têm crido) na "salvação pela ciência", a vida longa prometida está se esvaindo ou, infelizmente, já se foi. No entanto, o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo não faz promessas vazias ou "promessas de vaidade", mas é verdadeiro em tudo o que diz e cumpre tudo o que promete. Dentre tantas promessas, talvez a mais importante seja a vida eterna [vide 1 João 2, vs. 25], cuja lembrança é feita pelo apóstolo em sua carta por causa "daqueles que os querem enganar" [vs. 26]. Nos dias de João, o engano consistia na falsa idéia de que não era possível ter certeza da vida eterna; em nossos dias, porém, o engano está na afirmação de uma certeza de "imortalidade" sem Cristo e com a "Ciência". Seja Deus servido, portanto, de nos conceder discernimento e perspicácia para não cairmos em nenhum dos dois erros, visto que a promessa da vida eterna foi feita por Quem não pode mentir e que "essa vida está no Filho" [1 João 5, vs. 11] - e Nele somente. 

And so what? 

Você tem colocado sua confiança na "ciência" e numa idéia de "progresso humano" de modo cego? Será que você ainda não parou para refletir que a "ciência é a cultura da dúvida" e não do dogma?

Qual é o seu grau de autoconsciência no tocante à transitoriedade de sua vida e das coisas que estão a seu redor? Você realmente acredita que pode fazer com que as coisas durem para sempre - ou mesmo propiciar a própria imortalidade?

Finalmente, até quando você continuará sem dar a devida atenção ao fato de que o Filho de Deus veio "aqui embaixo", se fazendo como um de nós, para que todos aqueles que Nele cressem estivessem, por assim dizer, lá em cima" com Ele - e para sempre?


Pela certeza de que não sou daqui de baixo,




Soli Deo Gloria!