Senhor Deus,
Hoje eu sinto que não estou inspirado.
Com isso não procuro arrogar
Possuir uma dose de inspiração particular
- Que exista à parte de Tua graça -,
Mas tão-somente que a falta dela
Se apresenta agora mais latente.
Apesar disso, ousarei escrever aqui
O que me tem ocupado a mente
Após 1/6 do ano já ter se passado.
Logo, essa será uma oração diferente.
Reverberando as palavras de Teu Livro,
"Eu bem sei que tudo podes
E nenhum de Teus desígnios pode ser impedido".
Recentemente Tu vieste a mim, Soberano,
E destruíste totalmente os meus pobres planos.
Lançaste sobre mim as Tuas flechas e açoites
E me golpeaste com a Tua mão forte,
Silenciando-me ante a Tua disciplina
Pela qual me tiraste o que tinha em alta estima.
Todavia, as lágrimas amargas de outrora
Não mais são o meu alimento "noite e dia"
Nem mesmo "encharcam o meu leito",
Pois "mudaste o meu pranto em alegria"
Para que eu não mais me calasse
A fim de louvar-Te em todo o tempo.
Grato sou a Ti, Deus Eterno,
Pois sei que tens um "santo ciúme" dos que são Teus,
E, por amor de Ti mesmo e para nosso bem,
Não permites que tenhamos corações divididos.
Bendito és, grande Senhor e Rei,
Por demolires os altares que dentro de mim ergui,
A fim de que somente Tu ali habites
Uma vez que nos fizeste para Ti.
Regozijo-me em ser por Ti repreendido
- Visto que não sou bastardo, mas filho -
E, sendo assim por Teu Espírito santificado,
Sei que serei à Tua imagem conformado
Pois para isso é que fomos predestinados.
"Força da minha força",
Sustenta em mim um espírito obediente.
"Coração do meu próprio coração",
Faz-me puro com a Tua pureza.
Se assim o fizeres, permanecerei firme,
Tendo os olhos fitos no que não se vê,
Sabendo que as maiores aflições ainda são leves
Em face da glória eterna que nos prometes.
Tu sabes bem, ó Conhecedor dos corações,
Que, à semelhança do salmista,
"Não me ocupo em grandes assuntos
Nem com coisas elevadas demais para mim".
Tens me ensinado, a duras penas,
Que a nossa vida é como um sopro,
Pois, por mais seguro que alguém esteja,
"Todos nós somos como a relva,
A qual nasce e floresce pela manhã
E, chegada a tarde, murcha e seca".
Perdoa-nos, portanto, Senhor nosso,
Por colocar nossa esperança em meras vaidades,
E por não levar em conta a Tua eternidade,
Pois quem poderá prevalecer
Se Tu atentares para as nossas iniquidades?
Eu ainda sou o meu maior problema.
Se aquele que era "o Mestre em Israel"
Precisava "nascer da Água e do Espírito"
Para poder ver o reino dos céus,
O que seria de todo homem, enquanto pó e cinza,
Se não fosse a bondade do Filho de Deus,
Pela qual a impenitência é abandonada
Para que, por fé Nele, a redenção seja alcançada?
Abençoado, então, seja o dia em que me chamaste,
Salvando-me da Cidade da Destruição
Para que em Teus caminhos eu peregrinasse.
Aquele que era "trevas" é agora "luz em Ti"
- Qual vilarejo edificado sobre um monte
E que não pode ser escondido -,
A qual deve resplandecer por toda parte,
Para que, num mundo imerso em impiedade,
Se vejam as boas obras preparadas de antemão
Para que o Pai celestial seja engrandecido.
Eu aguardo uma bem-aventurada Esperança.
Embora os homens maus andem de mal a pior,
Eu continuarei confiante.
Apesar da multiplicação da maldade,
Tu me dizes para ser perseverante.
Deixadas, pois, para trás, as vãs aspirações,
Às coisas permanentes conduz minhas afeições,
Visto que até o céu e a terra passarão.
Não são assim, porém, as Tuas santas palavras,
Posto que para sempre durarão!
Eu espero unica e confiantemente em Ti,
Salvador dos peregrinos de coração,
Os quais, ao passarem pelo Vale de Lágrimas,
Fazem dele um manancial de fontes
Até, finalmente, se apresentarem a Ti em Sião.
Estes vão "de força em força" -
Uma vez que são por Ti amparados -
E, sendo sempre por Teu conselho guiados,
Tu os receberás em inexprimível glória.
Entretanto, isso ainda não é o fim.
Nesta "oração retorno sobre um Amigo em Ascensão",
Apenas uma coisa é necessária:
O retorno deste Amigo está próximo!
Ah, como eu anseio o venturoso dia
No qual todo o olho O verá
- Até mesmo aqueles que O traspassaram -
E por Sua causa igualmente se lamentarão!
Aquele que outrora veio manso e humilde
- Como um cordeiro que se cala diante do tosquiador -
Não mais se calará em resignação,
Mas voltará no "grande Dia do Juízo"
A fim de mediante o sopro de Sua boca
Destruir para sempre os Seus inimigos.
Sim, ó Cordeiro de Deus,
Enviado dos céus para tirar o pecado do mundo,
Nascido de uma virgem por obra do Espírito,
Cuja vida foi sem pecado e sem engano,
Crucificado com um malfeitor e maldito
- A ponto de experimentares o inferno sob a ira divina -
Tu morreste e foste sepultado,
Mas venceste as cadeias da morte e ressurgiste.
És o Cristo Vencedor,
Pois ascendeste aos céus e Te assentaste
À mão direita da Majestade.
De lá hás de vir a julgar a todos,
Tanto os vivos quanto os mortos,
Pois recebeste do Pai toda a autoridade
E, assim, executarás toda a Sua vontade.
Eis que será "num abrir e fechar de olhos"
Enquanto muitos comem, bebem e se casam,
E como um ladrão durante a noite
Surpreendendo os que não se prepararam.
"A noite chegará ao fim
E o dia [o Grande Dia!] vem clareando",
Pois Ele vem - e sem demora.
O Reino já chegou e "está no meio de nós"
Mas ao mesmo tempo "ainda está por vir" -
Nesta tensão do "já e ainda não",
Relembrando as próprias palavras do Senhor,
Que "Venha o Teu reino" - a minha alma ora.
Assim como levantaste dos mortos no terceiro dia,
Te manifestarás nos céus, do Oriente ao Ocidente,
Para resgatares os que são Teus [de todas as gentes]
E trazê-los à Tua presença, nossa plena alegria,
Cuja visão beatífica nos proporcionará
Delícias e regozijo perpetuamente.
Tu sabes bem, ó Conhecedor dos corações,
Que, à semelhança do salmista,
"Não me ocupo em grandes assuntos
Nem com coisas elevadas demais para mim".
Tens me ensinado, a duras penas,
Que a nossa vida é como um sopro,
Pois, por mais seguro que alguém esteja,
"Todos nós somos como a relva,
A qual nasce e floresce pela manhã
E, chegada a tarde, murcha e seca".
Perdoa-nos, portanto, Senhor nosso,
Por colocar nossa esperança em meras vaidades,
E por não levar em conta a Tua eternidade,
Pois quem poderá prevalecer
Se Tu atentares para as nossas iniquidades?
Eu ainda sou o meu maior problema.
Se aquele que era "o Mestre em Israel"
Precisava "nascer da Água e do Espírito"
Para poder ver o reino dos céus,
O que seria de todo homem, enquanto pó e cinza,
Se não fosse a bondade do Filho de Deus,
Pela qual a impenitência é abandonada
Para que, por fé Nele, a redenção seja alcançada?
Abençoado, então, seja o dia em que me chamaste,
Salvando-me da Cidade da Destruição
Para que em Teus caminhos eu peregrinasse.
Aquele que era "trevas" é agora "luz em Ti"
- Qual vilarejo edificado sobre um monte
E que não pode ser escondido -,
A qual deve resplandecer por toda parte,
Para que, num mundo imerso em impiedade,
Se vejam as boas obras preparadas de antemão
Para que o Pai celestial seja engrandecido.
Eu aguardo uma bem-aventurada Esperança.
Embora os homens maus andem de mal a pior,
Eu continuarei confiante.
Apesar da multiplicação da maldade,
Tu me dizes para ser perseverante.
Deixadas, pois, para trás, as vãs aspirações,
Às coisas permanentes conduz minhas afeições,
Visto que até o céu e a terra passarão.
Não são assim, porém, as Tuas santas palavras,
Posto que para sempre durarão!
Eu espero unica e confiantemente em Ti,
Salvador dos peregrinos de coração,
Os quais, ao passarem pelo Vale de Lágrimas,
Fazem dele um manancial de fontes
Até, finalmente, se apresentarem a Ti em Sião.
Estes vão "de força em força" -
Uma vez que são por Ti amparados -
E, sendo sempre por Teu conselho guiados,
Tu os receberás em inexprimível glória.
Entretanto, isso ainda não é o fim.
Nesta "oração retorno sobre um Amigo em Ascensão",
Apenas uma coisa é necessária:
O retorno deste Amigo está próximo!
Ah, como eu anseio o venturoso dia
No qual todo o olho O verá
- Até mesmo aqueles que O traspassaram -
E por Sua causa igualmente se lamentarão!
Aquele que outrora veio manso e humilde
- Como um cordeiro que se cala diante do tosquiador -
Não mais se calará em resignação,
Mas voltará no "grande Dia do Juízo"
A fim de mediante o sopro de Sua boca
Destruir para sempre os Seus inimigos.
Sim, ó Cordeiro de Deus,
Enviado dos céus para tirar o pecado do mundo,
Nascido de uma virgem por obra do Espírito,
Cuja vida foi sem pecado e sem engano,
Crucificado com um malfeitor e maldito
- A ponto de experimentares o inferno sob a ira divina -
Tu morreste e foste sepultado,
Mas venceste as cadeias da morte e ressurgiste.
És o Cristo Vencedor,
Pois ascendeste aos céus e Te assentaste
À mão direita da Majestade.
De lá hás de vir a julgar a todos,
Tanto os vivos quanto os mortos,
Pois recebeste do Pai toda a autoridade
E, assim, executarás toda a Sua vontade.
Eis que será "num abrir e fechar de olhos"
Enquanto muitos comem, bebem e se casam,
E como um ladrão durante a noite
Surpreendendo os que não se prepararam.
"A noite chegará ao fim
E o dia [o Grande Dia!] vem clareando",
Pois Ele vem - e sem demora.
O Reino já chegou e "está no meio de nós"
Mas ao mesmo tempo "ainda está por vir" -
Nesta tensão do "já e ainda não",
Relembrando as próprias palavras do Senhor,
Que "Venha o Teu reino" - a minha alma ora.
Assim como levantaste dos mortos no terceiro dia,
Te manifestarás nos céus, do Oriente ao Ocidente,
Para resgatares os que são Teus [de todas as gentes]
E trazê-los à Tua presença, nossa plena alegria,
Cuja visão beatífica nos proporcionará
Delícias e regozijo perpetuamente.
Soli Deo Gloria!
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