Esse deverá ser um texto escrito sob indignação.
De fato, faz algum tempo que eu tenho procurado exercitar a serenidade - especialmente nos últimos meses, nos quais meu país se transformou numa "praça virtual de guerra" -, mas agora minha paciência se esgotou.
Parafraseando um notável mestre, "tenho muito o que dizer, e muitos terão que me suportar agora". Porém, se alguém não suportar até o final, pouco me importa.
Enfim, meu desejo é que cada palavra digitada seja como um golpe de azorrague em quem for necessário, seja na mente, na consciência e até mesmo na alma. Num mundo em que quase todos acreditam ter o "direito supremo e inalienável de não serem (nem mesmo se sentirem) ofendidos", alguns bons açoites podem ajudar a desfazer esses caprichos infantis e estúpidos.
O título desse texto é uma referência direta a um dos lemas principais da Reforma Protestante, cujo aniversário de 501 anos foi comemorado no último 31 de outubro. Embora eu gostaria de ter publicado esse texto naquela data, somente hoje (praticamente um mês depois) é que organizei as idéias e as publiquei nessa postagem. Para facilitar a compreensão, o lema ao qual me referi diz:
"Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est" ou
"Igreja Reformada e Sempre se Reformando".
Em poucas palavras, a mensagem central que esse moto expressa é a de que a comunidade cristã de fé protestante/reformada (considerando todas as suas peculiaridades) deve estar devidamente firmada em seus fundamentos doutrinários (os quais podem ser sintetizados nos chamados "5 Solas" - Sola Scriptura, Sola Fide, Solus Christus, Sola Gratia e Soli Deo Gloria - ou concorrem para eles) sem deixar de se reformar continuamente, de maneira a expressar o ensino cristão de crescimento no conhecimento e na graça de Deus. Logo, se o objetivo desse texto fosse uma exposição breve dessa idéia de "fé firmada mas sempre em aperfeiçoamento", não haveria razões para a primeira parte do texto. No entanto, eu ouso dizer que o novo lema que está usurpando o lugar do anterior e se alastrando como um câncer silencioso e metastático é:
"Ecclesia Deformata et Nunquam Reformanda est" ou
"Igreja Deformada e Nunca se Reformando".
Talvez algum leitor (se é que alguém ainda lê esse blog) possa estar se perguntando: com que autoridade um anônimo tem a empáfia de proferir tais impropérios contra toda a comunidade cristã protestante sem qualquer critério? Certamente ele deve ser mais um "hater virtual" que quer ser popular através da disseminação de polêmicas!
Eu não tenho tempo para gastar minhas energias e intelecto atrás de coisas inúteis como popularidade - especialmente popularidade na internet.
A minha vida não consiste nessas frivolidades que ocupam as mentes medíocres dos que nada mais fazem a não ser seguir o fluxo do que foi adequadamente denominado por José Ortega y Gasset de "rebelião das massas", cujo processo possibilitou/tem possibilitado a "ascensão da vulgaridade como substituta da excelência" e, como resultado, a opinião se tornou a nova "rainha" do mundo moderno.
Eu não pretendo ser um desses "formadores de opinião", mas somente externar certas inquietações que talvez sejam pertinentes e suficientemente perturbadoras.
Sem rodeios, o que significa "Igreja deformada e nunca se reformando"?
Que igreja seria essa?
Quais seriam essas deformações?
E quais as reformas que não estão acontecendo?
Em primeiro lugar, segundo a Bíblia e conforme o testemunho da boa tradição teológica cristã ao longo dos últimos 20 séculos, eu estou convicto de que a chamada "Igreja Verdadeira" - expressão referente a todos os que creram no Deus Verdadeiro e seguiram Jesus Cristo em todas as eras - nunca esteve, não está e jamais estará deformada, pois está escrito que:
"...Cristo amou a Igreja e a Si mesmo se entregou por ela para a santificar, pela lavagem da água (por meio da Palavra),
A fim de apresentá-la a Si mesmo Igreja Gloriosa, sem mácula, sem ruga nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível..." [Efésios 5, vs. 25-27]
Isto é, uma vez que Jesus Cristo é o Salvador e Redentor da Igreja e, por isso, é também o Senhor dela, nada poderá impedi-Lo de conferir a ela tudo o que Ele adquiriu através de Sua morte e ressurreição, de sorte que, em instância última, a Igreja por Ele comprada a preço de sangue sempre foi, é e será como a noiva mais bela, vestida com (Sua) pureza e adornada com (Sua) justiça. Ou seja, embora ainda possam ser vistos no meio dessa igreja muitas debilidades, imperfeições, inadequações, manchas e até mesmo pecados, chegará o dia em que nada disso mais existirá - dia a partir do qual não haverá mais maldição, nem morte, nem pranto e nem dor, uma vez que o pecado já terá sido destruído, pois "...para isso o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo..." [1 João 3:8b]. Aquilo que, à vista de Deus, já está consumado, finalmente estará também ali, diante dos olhos de todos os que forem parte do que Jonathan Edwards poderia chamar de "História da Redenção".
Isto posto, vamos à quarentena - quem lê, entenda.
Antes de tudo, deve-se ressaltar que esta geração é, sem dúvida alguma, a mais ignorante e enganada a respeito do que é "religião" e de tudo o que diz respeito a ela. A simples menção do termo já desperta os ânimos mais descontrolados e bestiais, cuja histeria é seguida por frases heterodoxas e sutilmente mentirosas do tipo "...religião não se discute, cada um tem a sua!...", "...Deus não tem religião!...", "...espiritualidade não é religião, é harmonia com a natureza e entre as pessoas..." ou "...'Deus acima de todos' ou a sua 'religião' acima das outras'..."? A esse respeito, a verdade é que quem diz que "religião não se discute" está simplesmente usando um artifício covarde para fugir do confronto com realidades que o humilham e incomodam (ora, ninguém gosta de suspeitar que possa estar equivocado a respeito de coisas como céu e inferno, por exemplo), assim como quem diz que "...Deus não tem religião..." está pensando (e querendo fazer com que os outros pensem) que Ele é um Ser modelado à nossa "imagem e semelhança" a depender do "gosto do freguês". Além disso, uma espiritualidade simplesmente imanente não é capaz de resolver as chamadas "questões supremas da existência" (isso só é possível no campo da metafísica e dentro de uma realidade transcendente) e, finalmente, Deus certamente está acima de tudo e de todos (inclusive de todos os que esperneiam como crianças mimadas e gritam aos quatro ventos que "não há religião verdadeira ou superior porque estamos no mundo da 'igualdade'...") e, por isso, haverá de julgar a todos os que não O reconhecerem como o único Deus verdadeiro para que todos temam e tremam diante Dele.
Os últimos 3 séculos - especialmente desde a Revolução Francesa até nossos dias - têm se caracterizado, dentre outras coisas, pela substituição da "religião" pela política como a "Anima Mater" da realidade e das relações humanas, de tal sorte que, através da política, a realidade existente bem como todas as modalidades de relações sociais não só podem mas devem ser remodeladas ao bel-prazer de quem quiser alterá-las, uma vez que a "utopia futura" do "mundo melhor" (ou de um "novo paraíso artificial") é auto-justificada e quaisquer medidas são válidas para alcançá-la, mesmo que não haja escrúpulo algum na prática delas. Conseqüentemente, essa mentalidade também tem ocupado os ambientes religiosos (de mesquitas a paróquias, dos centros espíritas às dioceses, das abadias até as igrejas tradicionais e modernas) e os tem formatado de acordo com suas "agendas", de maneira que muitas igrejas (nesse texto, me atenho às de raiz protestante ou evangélica) têm abandonado completamente o mandato expresso nas Escrituras de que devem ser "comunidades da Palavra e das ordenanças/sacramentos" a fim de serem "ONGs espirituais" ou "movimentos espirituais engajados para transformação social". Logo, a Bíblia não é mais a lente pela qual o cristão lê o mundo e toda a realidade que o cerca, mas as "ciências sociais" e os "novos paradigmas" se tornam as lentes pelas quais os novos "cristãos" passam a lê-la. Como resultado, a fé se torna subserviente aos "novos modelos de sociedade", às "novas propostas de natureza humana" [i.e., o velho projeto do "novo homem" presente no pensamento comunista] e, ulteriormente, à nova realidade que precisa ser atingida para que a "falsa realidade atual" seja aniquilada - ou seja, a fé se corrompe até que morre irremediavelmente, embora possa conservar uma "aparência de piedade", a exemplo da Igreja de Sardes no Apocalipse 3, que "...tinha fama de que vivia, mas estava morta...".
Por outro lado, tenho detectado um problema tão grave quanto o anterior, o qual aparenta ter a mesma raiz, mas se manifesta no outro espectro do universo sócio-político e que também pode estar "deformando a igreja": o problema da "dogmática seletiva".
Nesse caso, recentemente eu fui testemunha [mesmo que não tenha me pronunciado publicamente] de discussões acaloradas nas redes sociais entre cristãos que, devido a determinadas divergências de opinião do ponto de vista político, entraram em conflito público. Mais particularmente, um deles, que demonstrou ser alguém que procura desenvolver uma vida intelectual e que, por isso, falava com propriedade sobre diversos temas nos campos da política, cultura e filosofia [cujas opiniões eram semelhantes às que também adoto], se mostrou, em vários momentos, "dogmaticamente seletivo", visto que ao mesmo tempo que defendia pautas "pró-vida" e outras pautas morais [as quais não são opção para um cristão, a não ser que ele se comporte como um negador da fé que ele professa], difamava a fé de quem discordava mais diretamente dele até por meio de adjetivos como "cínico", "sonso" e "hipócrita". Ora, se um cristão que professa ser ortodoxo, de tradição protestante reformada, se comporta de modo a dar a entender que a fé cristã verdadeira se resume em defender pautas cristãs na esfera pública ou durante um pleito eleitoral mas transgride deliberadamente o mandamento de "...não dirás falso testemunho contra o teu próximo..." [vide Êxodo 20, vs. 16] bem como a severíssima advertência de Cristo no Sermão do Monte de que "...se alguém se encolerizar [sem causa] contra o seu irmão será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão "Raca!" será réu do concílio; e qualquer que lhe disser "Tolo!" será réu do fogo do inferno..." [Mateus 5, vs. 22], onde estaria a sua ortodoxia reformada? Não seria essa uma "ortodoxia deformada"?
Quem prescreve com tanta veemência, inclusive nos seus próprios símbolos de fé e catequese, que "...toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão e para educação na justiça..." tem a obrigação de levar a sério TUDO o que as Escrituras dizem e não apenas o que lhe é conveniente ou aquilo que lhe sirva para exibir a sua "moral superior" a todos os rincões da internet. A fé cristã, a fé da Igreja Verdadeira, não nos dá nem "liberdade de pensamento" [no sentido de que "podemos adotar e defender o que bem entendermos"] nem de escolha do que devemos praticar, pois Jesus ordenou que, enquanto Seu Evangelho fosse proclamado para fazer discípulos de todos os povos, os arautos das Boas Novas deveriam ensinar esses povos a guardar TODAS AS COISAS que Ele nos tem mandado, de forma que todos os que dizem crer no verdadeiro Evangelho não têm para onde escapar. Quem se diz ortodoxo e tradicionalmente dogmático não tem direito algum de agir sem amor [principalmente em redes sociais, pois estará dando razão para o nome de Deus ser blasfemado entre os incrédulos], uma vez que "...o cumprimento da Lei é o amor..." [Romanos 13, vs. 10] e "...se alguém diz que ama a Deus, mas odeia a seu irmão, é mentiroso... pois, se alguém não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?" [1 João 4, vs. 20]. Ortodoxia dogmática e moralidade, por melhores que sejam, na ausência do amor e da piedade, não passam de trapos imundos que não servem nem para limpar um chiqueiro.
Em contrapartida, esse período político-eleitoral em meu país serviu para revelar muitas coisas que outrora estavam ocultas ou um tanto turvas, pois está escrito que "...não há nada oculto que não seja revelado...". Mas... quais coisas foram essas?
Além do que foi apresentado nos dois parágrafos acima, estou plenamente convencido de que essa foi, de fato, a eleição mais importante da história do Brasil (pelo menos dos últimos 30 anos) - digo não somente por tudo o que permeou as discussões, pelas mudanças significativas na representatividade bem como na cosmovisão políticas ou pelo impacto de seu resultado final, mas, primordialmente, por ter sido como uma fornalha usada na purificação de metais preciosos, de forma que a obtenção do material em sua forma ideal deve implicar necessariamente a eliminação de toda escória e, assim, a imagem do ourives ou do lapidador pode ser refletida nele.
Em síntese, "nunca antes na história da Igreja desse país" foi possível ver tantos hereges, tantos lobos devoradores em peles de ovelhas, tantos cães pestilentos, tantos leões famintos, tantas raposas ardilosas, tantas raças de víboras peçonhentas e moscas contaminadoras de perfumes dando-se a conhecer - famosos ou anônimos, renomados nos círculos religiosos ou tão somente "lacradores-gospel" com seus "textões", tweets, stories do Instagram e atualizações de status no Whatsapp. Sim, lá estavam ELXS [que coisa horrenda com a língua de Luís Vaz de Camões!], defensores da "justiça", combatedores de toda forma de "opressão", zeladores da "ética do Reino" [que reino?] que dizem não se venderem e nem se misturam com as "bancadas dos fariseus moralistas" e com os da "bancada da bala" mas, ao mesmo tempo, se prostituem numa verdadeira suruba com mídias sustentadas por bilionários que patrocinam o "genocídio abortista" e todas as "perversões sexuais frankfurtianas" a ponto de dar inveja em Sodoma e Gomorra.
Para minha tristeza [mas também raiva, muita raiva], até amigos bem como pastores que eu sempre estimei [pelos quais continuo tendo respeito e consideração pelo bom proceder que ainda conservam] como exemplo de pureza teológica chegaram a dizer para "tirarem o Evangelho" de cenas como uma transmissão ao vivo do discurso do candidato vencedor da eleição presidencial simplesmente por haver uma Bíblia no espaço e pela menção do versículo "...e conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará..." [João 8, vs. 32] por parte do mesmo, enquanto não ouvi nenhuma palavra, nenhuma crítica sensata, nenhum contraponto coerente nem mesmo um tweet diante de algo que será mostrado abaixo:
Nessa imagem simplesmente vergonhosa, supostos pastores evangélicos se organizaram para um "culto de oração" bastante "fofinho" - dado esse tema ridiculamente comovente - juntamente com artistas e demais personalidades para dar apoio ao candidato que acabou derrotado nas eleições presidenciais bem como mostrar sua "resistência" e "luta" contra o "fascismo", o "nazismo", a "onda conservadora", a "ditadura" ou qualquer outro espantalho utilizado para ludibriar idiotas que não entendem nada sobre política nem conhecem um palmo da realidade do mundo em que vivem, mas são facilmente engodados por discursos onde as palavras "amor", "tolerância", "respeito" e "justiça" aparecem a fim de despertar as paixões juvenis e imaturas de uma geração birrenta e/ou quase insuportavelmente imbecil.
No caso, a vergonha dessa imagem reside nos fatos de que uma "pastora-trans" (um homem que agora acredita ser uma "mulher" e que se declara "pastora" - se bem que pastora nem existe na Bíblia para início de conversa) aparece na foto [como se Deus simplesmente tivesse baixado Seus santos padrões para o ministério episcopal às novas tendências apodrecidas sob a sombra do arco-íris] e, especialmente, porque o tal candidato apoiado por esse ninho de serpentes é declaradamente discípulo do filósofo alemão Max Horkheimer [o qual defendia a erotização social massificada através da normalização do incesto entre mãe e filho], além de defensor e proponente do chamado "Socialismo do Século XXI" [o mesmo que tem destruído totalmente a Venezuela a fim de patrocinar o narco-terrorismo global - ver livros "Em defesa do Socialismo" e "Hugo Chavez: o espectro"] e, como todo bom comunista, é mentiroso, corrupto, dissimulado e desinformante. Sem qualquer peso na consciência, todo cristão, por mais bem intencionado que possa ter sido (se bem que muitos são "tutti crentinni" mesmo), na medida em que se comporta de modo omisso diante de tal abominação, está também sendo como os fariseus repreendidos por Jesus, visto que estão "coando um mosquito e engolindo um camelo", ainda que possam levantar os olhos ao céu e orar de si para si, dizendo:
"Ó Deus, graças Te dou
Porque não sou como os demais homens:
roubadores, ladrões e adúlteros;
Nem ainda como estes fariseus,
'Conservadores moralistas',
'Defensores da ditadura' e 'fascistas'.
Publico na Mídia Ninja duas vezes por semana
E 'lacro' em cada rede social que tenho".
[Paráfrase de Lucas 18:9-14]
POR FAVOR: TIREM O EVANGELHO DISSO!
Melhor dizendo: não finjam que vocês ainda possuem qualquer resquício de Evangelho dentro de si, pois seus frutos mostram que, assim como no exemplo de Judas Iscariotes, embora digam que "Jesus os escolheu", alguns de vocês são "diabos".
Melhor dizendo: não finjam que vocês ainda possuem qualquer resquício de Evangelho dentro de si, pois seus frutos mostram que, assim como no exemplo de Judas Iscariotes, embora digam que "Jesus os escolheu", alguns de vocês são "diabos".
Diante de tal quadro, me recordo de algumas das palavras mais oportunas das Escrituras para esse momento, conforme escreveu o santo apóstolo Paulo:
"E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós". [1 Coríntios 11, vs, 19]
Nesse verso, o apóstolo afirma categoricamente que é necessário que haja heresias no meio da igreja - ou seja, é necessário que hereges se infiltrem na igreja para deformá-la até o momento em que serão desmascarados - para que os que são de fato servos de Cristo e membros da "assembléia universal dos santos" também sejam manifestos. Em outras palavras, é mister que toda a escória seja lançada fora da Igreja de Cristo, pois somente assim a imagem do Deus que santifica os que Lhe pertencem será perfeitamente refletida sobre ela. Não há como a beleza inefável de Deus, a qual é mais preciosa do que o ouro mais valioso e que o diamante mais brilhante, resplandecer perfeitamente sobre qualquer um de nós de modo tal que passe a ser uma beleza "nossa", enquanto nossas "escórias" continuarem existindo. E, se Ele quer nos fazer conformados à Sua imagem, devemos estar preparados para ser provados como que pelo fogo, todavia Ele nos garante que "...quando passarmos pelo fogo, ele não nos queimará..." [Isaías 43, vs. 2]. Na verdade, Sua Formosura e Graça já nos foram oferecidas no Calvário pela mediação gentil de Seu Filho e, agora que fomos por Ele redimidos, Ele mesmo aperfeiçoará a Sua obra em nós a fim de que sejamos semelhantes a Ele.
Ah, como eu anseio pelo dia em que toda a escória da Igreja de Cristo já terá sido tirada!
Oh, anseio ainda mais por permanecer sendo alvo de Sua misericórdia, para que as minhas próprias escórias sejam completamente removidas e eu seja valioso em Suas mãos!
Minha oração é que, concluindo, Deus se agrade de continuar agindo com benevolência para com a Igreja, a fim de que, embora eu continue a ver uma "igreja deformada e que nunca está se reformando" (a qual, infelizmente, pode até incluir gente que eu não gostaria de ver lá), Deus abra meus olhos para ver o triunfo de Sua obra nos bastidores, como na parábola em que "Seu reino é como um grão de mostarda, a qual é a menor das sementes mas, depois de plantada, se torna a maior das hortaliças, de modo que até as aves do céu vêm buscar abrigo em sua sombra" [Marcos 4, vs. 30-32].
Fazendo coro com irmãos do passado, "...santifica Tua Igreja, ó Senhor!...".
Finalmente, relembrando o lema dos amados cristãos morávios, minha esperança é que "...nosso Cordeiro triunfou; vamos segui-Lo!...".
Pela esperança de que a verdadeira Igreja sempre se reforma,
Soli Deo Gloria!
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