segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Sobre tragédias, “igualdades” e “crentinices”...

Esse texto é um texto escrito a duras penas.

Se você é leitor assíduo desse blog e estava convicto de que já tinha lido coisas bastante duras e ácidas, sinto muito – você estava errado. E, por outro lado, se você nunca leu nada do que é publicado aqui e, porventura (ou desventura, talvez), abriu esse link, provavelmente você irá ficar com raiva de mim e do que tiver lido... Mas realmente essa raiva não tem qualquer importância.

Em suma, se eu tiver sido coerente e verdadeiro no que escrever, o seu ódio por causa das verdades que forem ditas será uma honra para mim, pois ódio é o máximo que pessoas medíocres podem extrair de dentro de si mesmas. Todavia, se alguém não quiser continuar, sinta-se à vontade – realmente, eu não preciso de “popularidade virtual” e nem direi que os que não lêem meu blog são “recalcados”; eu não sou desses “mimimizentos idiotas” que acham que são importantes e poderosos.


Pois bem, vamos em frente. Que Deus me ajude.

Primeiramente, o que me levou a escrever esse texto foi lidar com novas demonstrações de canalhice no facebook, particularmente após o atentado ocorrido na última sexta-feira 13 em Paris, capital da França – atentado reivindicado pelo Estado Islâmico (ISIS). Nesse atentado, mais de 120 pessoas foram mortas (até esse momento exato) e mais de 300 ficaram feridas, o qual ocorreu durante a partida amistosa entre França e Alemanha no "Parc des Princes" (estádio Parque dos Príncipes) e atingiu bares, restaurantes e uma famosa casa de espetáculos da “cidade-luz”. Logo após o atentado, jornais de todo o mundo começaram a cobrir as notícias referentes e, como resposta, o governo francês começou a fechar as fronteiras do país para evitar novas “invasões terroristas”. Por sinal, o ISIS afirmou ter enviado milhares de infiltrados dentre os refugiados que a Europa tem recebido nas últimas semanas – isto é, eles aproveitam o espírito solidário do europeu (característica herdada de sua formação judaico-cristã quase milenar) e fazem suas artimanhas, de forma que não “se tenha para onde fugir”: ou se dá a impressão de falta de solidariedade e de compaixão humanitária ou, nessa benevolência e hospitalidade, acolhe gente que só quer “matar, matar e matar”, cujo lema é “Allahu Akbar” ou “Alá é grande”.

Mas você pode me perguntar... que canalhices foram essas?


Ora, para falar dessas “canalhices” às quais me referi, preciso apenas citar um pouco sobre o que é que motiva tais “canalhices”: o discurso dialético típico do “marxismo cultural”, segundo o qual tudo neste nosso universo de meu Deus (deus?) se resume à “luta entre oprimidos e opressores”, de modo que os opressores são somente e sempre os “brancos capitalistas ocidentais euro-norteamericanos cis-hétero fascistas machistas cristãos” e os “oprimidinhos” são “xs” pobres e miseráveis “não-cristãos afrodescendentes jihadistas orientais indígenas feministxs LGBTUVXWYZαeΩ”. Com base nessa imbecilidade disfarçada de intelectualidade, esses “promotores da igualdade” vomitam sangue e espalham seus vírus através das redes sociais com seus dedinhos nos seus computadores, tablets e smartphones, defendendo ideologias genocidas, filosofias perversas, segmentos sociais criminosos e terroristas e religiões mentirosas e destruidoras como se fossem “os fofinhos injustiçados pelo Ocidente”. Por que essas pessoas não vão capinar um lote – já que não adianta recomendar que estudem e se informem em fontes confiáveis, dada a cauterização mental incurável na qual se lançaram?


Agora, sem mais delongas, vamos às “canalhices” propriamente ditas.

Dentre os vários absurdos que (infelizmente) li pela minha timeline [daqueles que te fazem pensar naquele “meme”: eu vi e não consigo “desver”], dois me chamaram a atenção mais do que os outros, pois eram opiniões de conhecidos meus “cristãos” [espero que realmente sejam cristãos de verdade ainda], incluindo gente que conhece a Europa – o que é no mínimo irônico, não? O que li foi o seguinte:

1) Por que ninguém mudou a foto do perfil depois que o Rio Doce morreu?

2) Eu me sinto triste e sou solidário com o que aconteceu na França, mas os jornais não param de falar sobre isso como se tragédias como a de Minas Gerais não fossem mais importantes... Mais uma vez, o “capital” vence.

Antes de tudo, o facebook é uma rede social, onde cada conta criada é pessoal e cada pessoa tem liberdade para postar o que quiser e não postar o que não quiser, dentro dos limites do respeito, da justiça e da moral (o que raramente acontece). Ou seja, tanto a pessoa que escreveu a frase 1 quanto eu tenho autonomia no facebook sob as condições acima, de modo que qualquer um pode mudar a foto de perfil quando quiser e da maneira que quiser e ninguém tem nada a ver com isso, e ponto, e pronto. Além disso, essa “comparação entre tragédias” reflete mais uma vez a dialética marxista, que divide “todos contra todos em nome da união de todos”, como se um desastre natural que atingiu famílias carentes e causou estragos sem precedentes para populações mais necessitadas fosse mais grave do que um atentado que ceifa centenas de pessoas numa noite na Europa pelo simples fato de que “se são riquinhos brancos ocidentais cristãos, eles têm que morrer mesmo" – ou, pior do que isso, como se fosse um “karma” pelas supostas atrocidades históricas do passado, até porque muitas dessas “atrocidades” são pura fabricação para subversão intelectual contra o Ocidente.


Enfim, toda e qualquer tragédia deve ser lamentada – seja algo como o que ocorreu na represa em Mariana/MG seja o que aconteceu em Paris -, pois o que nos faz ser chamados de “semelhantes” é o fato de sermos humanos (brancos, negros, índios, ricos, pobres, ocidentais, orientais, do norte, do sul etc.) criados à imagem de Deus, “...O Qual fez de um só toda a geração dos homens, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar... Deus fez isso para que os homens O buscassem e, porventura, tateando, O pudessem achar, ainda que Ele não esteja longe de cada um de nós...” [Atos 17, vs. 26-27]. Nós não precisamos mais de “igualitarismos” que não tem nada de “defesa da igualdade” mas são, na verdade, somente um jogo político sujo para a perpetuação de poderes totalitários e a extinção gradual de toda a civilização humana, que só existe até hoje pela ação divina em preservá-la – o que se chama de “Graça Comum” –, pela qual valores de liberdade, direitos humanos, justiça, solidariedade, compaixão, respeito às autoridades e moral são compartilhados entre os homens para o próprio bem deles, embora hoje eles não percebam mais isso. Deus é o Deus de todos os viventes, um Deus não faz acepção de pessoas e que deu Seu Filho Jesus Cristo para resgatar para Si mesmo “homens de TODA tribo, povo, língua e nação” [Apocalipse 5, vs. 9b] – isto é, Deus é sempre verdadeiro, e todo homem é mentiroso.

Por outro lado, a frase 2 me causa náuseas ainda mais fortes, uma vez que ela se encerra com “mais uma vez, o capital vence...” – argh! Que raciocínio espúrio! Quer dizer que não é mais permitido demonstrações de solidariedade ou mesmo a atenção de veículos de mídia para um acontecimento lamentável como o ocorrido na França por causa do “capital”? Realmente, como diz uma amiga minha – dessas que ainda se salvam nesse meio acadêmico corrompido e nefasto das “ciências humanas” –, o melhor a se fazer é passar “uma semana longe do facebook; que ambiente insuportável!”, pois essas declarações cheias de ódio transfigurado de “mais amor, por favor”, ainda mais quando proferidas/digitadas por “cristãos”, realmente me lembram as palavras duras mas verdadeiras do Mestre e Salvador Jesus Cristo, que disse:

E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. [Mateus 24, vs. 12]


Em outras palavras, a maldade está crescendo como um câncer em metástaseou como uma reação nuclear em cadeia ou, ainda, como uma reação eletrocíclica envolvendo carbocátions estáveis [acreditem, eu sou estudante de Química e amo muito essa ciência maravilhosa, embora me aventure em falar de certos tópicos de “humanas”] - e, dessa maneira, os cristãos desatentos [ou seriam crentes cretinos ou, com ajuda de um neologismo, “crentinos”?] se tornam porta-vozes de um pensamento maligno, o qual é usado especialmente para denegrir, blasfemar e destruir a fé que esses “crentinos” dizem professar. Diante dessas coisas, me recordo de duas pertinentes citações bíblicas feitas pelo apóstolo Paulo:

Embora conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas MERECEM A MORTE, não somente continuam a praticá-las, MAS TAMBÉM CONSENTEM com aqueles que as praticam. [Romanos 1, vs. 32]

Tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder; afasta-te também destes. [2 Timóteo 3, vs. 5]


No primeiro texto, Paulo inicia seu argumento mostrando (vs. 18) que a ira de Deus se revela dos céus contra toda a impiedade e injustiça dos homens [isto é, primeiramente contra o fato deles serem inimigos de Deus e, como resultado, viverem na prática do mal] e, ao longo de sua exposição, Paulo mostra que a raiz de todo o pecado reside no fato de que os homens não glorificam a Deus como Ele de fato é [DEUS], colocando a si mesmos nessa posição de “divindade”, cujos desdobramentos práticos são os maus desejos do coração, uma mente perversa e todo tipo de paixão carnal infame (incluindo todas as práticas homossexuais, ok? – aqui não tem espaço para o “politicamente correto”, amiguinho!). Finalmente, Paulo apresenta uma lista enorme de diversos pecados [injustiça, maldade, ganância, inveja, homicídio, rivalidades, malícia, calúnia, insolência, arrogância, soberba, desobediência aos pais, deslealdade etc.] e diz que não somente os que praticam isso merecem a morte, mas também os que se “simpatizam” com essas coisas – ou seja, se você ainda se acha bonzinho somente porque não é um terrorista mas fica com rixas idiotas contra vítimas inocentes do terrorismo [por exemplo], talvez você também esteja no grupo dos que “merecem a morte”. E, se você se diz cristão e tem tido essa atitude, o Deus que você diz ser “seu Deus” é quem diz que você é digno de condenação eterna, indicando que provavelmente Ele não é o seu Deus coisa nenhuma

Finalmente, o texto de 2 Timóteo também está num contexto no qual Paulo profetiza (por assim dizer) que tempos difíceis estavam por vir [os quais já chegaram há algum tempo, na verdade], tempos nos quais os homens seriam “amantes de si mesmos, gananciosos, caluniadores, soberbos, sem amor para com a família, irreconciliáveis, cruéis, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus e TERIAM APARÊNCIA DE PIEDADE, mas negariam o poder que ela tem”. Resumindo, essa é a descrição perfeita de nosso mundo atual, onde “o que é demais nunca é o bastante, ninguém vê onde chegamos, os assassinos estão livres, e nós não estamos” e, então, o imperativo bíblico é que os que são verdadeiros discípulos de Cristo devem se afastar desses que “parecem mas não são” – isto é, aqueles que defendem os que odeiam a Deus, que mascaram verdades em nome de “causas igualitárias” e que reduzem a vida a um discursozinho dialético de DCEs e centros acadêmicos de “maconheirinhos” de universidades federais como se fossem a verdade ou mesmo a “verdade cristã”. Quanto a mim, devo pedir a Deus para cuidar do meu próprio coração, a fim de não ser contaminado por outras modalidades de ódio, uma vez que “seremos conhecidos como discípulos de Cristo se nos amarmos uns aos outros” [João 13, vs. 35] – amando as pessoas sempre [até mesmo os “tutti crentinni”!], mas abominando a mentira sempre.


Enfim, minha oração é tecida na esperança de que, apesar das profecias bíblicas que apontam o fim dos tempos (com todas as atrocidades inclusas) tenham de se cumprir – algumas delas talvez envolvam a minha querida Europa e a restauração do Califado Islâmico -, eu sei que o reino de Cristo é triunfante e que, por fim, todos os demais reinos, por mais poderosos que aparentem ser, serão esmagados no dia da ira do Cordeiro. Sim, o Cordeiro de Deus, que veio à terra “para tirar o pecado do mundo” [João 1, vs. 29], virá para executar a ira de Seu Pai e, nesse dia, os homens clamarão para que “as montanhas caiam sobre eles” para que, assim, eles se escondam “da face Daquele que está sentado no trono e da ira do Cordeiro”, visto que ninguém poderá suportar essa ira [Apocalipse 6, vs. 16-17]. Enquanto terroristas acham que estão vencendo tudo “em nome de Alá”, o “Alá” verdadeiro (ou Deus verdadeiro, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo) já determinou o dia em que todos os Seus inimigos serão postos debaixo de Seus pés [Salmo 110, vs. 1-2] e, assim, todos esses jihadistas e demais “simpatizantes da maldade” estarão lá, debaixo dos pés de Cristo e, ao mesmo tempo, todos os que são do “povo da Cruz” estarão lá também, vitoriosos ao lado de Seu Redentor e Senhor de todo o universo, louvando-O pela sua gloriosa justiça desde aquele momento e para sempre.


E você? Ainda permanecerá com suas canalhices disfarçadas de solidariedade e igualdade?

E suas “crentinices”? Você ainda não teme ser achado por Deus como merecedor de morte por elas?




Pela esperança de que toda maldade será vencida por Ele,




Soli Deo Gloria!

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