Esse
texto é um texto escrito a duras penas.
Se
você é leitor assíduo desse blog e estava convicto de que já tinha lido coisas
bastante duras e ácidas, sinto muito – você estava errado. E, por outro lado, se
você nunca leu nada do que é publicado aqui e, porventura (ou desventura,
talvez), abriu esse link, provavelmente você irá ficar com raiva de mim e do
que tiver lido... Mas realmente essa raiva não tem qualquer importância.
Em
suma, se eu tiver sido coerente e verdadeiro no que escrever, o seu ódio por
causa das verdades que forem ditas será uma honra para mim, pois ódio é o
máximo que pessoas medíocres podem extrair de dentro de si mesmas. Todavia, se
alguém não quiser continuar, sinta-se à vontade – realmente, eu não preciso de
“popularidade virtual” e nem direi que os que não lêem meu blog são
“recalcados”; eu não sou desses “mimimizentos idiotas” que acham que são
importantes e poderosos.
Pois
bem, vamos em frente. Que Deus me ajude.
Primeiramente,
o que me levou a escrever esse texto foi lidar com novas demonstrações de
canalhice no facebook, particularmente após o atentado ocorrido na última
sexta-feira 13 em Paris, capital da França – atentado reivindicado pelo Estado
Islâmico (ISIS). Nesse atentado, mais de 120 pessoas foram mortas (até esse
momento exato) e mais de 300 ficaram feridas, o qual ocorreu durante a partida
amistosa entre França e Alemanha no "Parc des Princes" (estádio Parque dos
Príncipes) e atingiu bares, restaurantes e uma famosa casa de espetáculos da “cidade-luz”.
Logo após o atentado, jornais de todo o mundo começaram a cobrir as notícias
referentes e, como resposta, o governo francês começou a fechar as fronteiras
do país para evitar novas “invasões terroristas”. Por sinal, o ISIS afirmou ter
enviado milhares de infiltrados dentre os refugiados que a Europa tem recebido
nas últimas semanas – isto é, eles aproveitam o espírito solidário do europeu
(característica herdada de sua formação judaico-cristã quase milenar) e fazem
suas artimanhas, de forma que não “se tenha para onde fugir”: ou se dá a
impressão de falta de solidariedade e de compaixão humanitária ou, nessa
benevolência e hospitalidade, acolhe gente que só quer “matar, matar e matar”,
cujo lema é “Allahu Akbar” ou “Alá é grande”.
Mas
você pode me perguntar... que canalhices foram essas?
Ora,
para falar dessas “canalhices” às quais me referi, preciso apenas citar um
pouco sobre o que é que motiva tais “canalhices”: o discurso dialético típico
do “marxismo cultural”, segundo o qual tudo neste nosso universo de meu Deus
(deus?) se resume à “luta entre oprimidos e opressores”, de modo que os opressores
são somente e sempre os “brancos capitalistas ocidentais euro-norteamericanos
cis-hétero fascistas machistas cristãos” e os “oprimidinhos” são “xs” pobres e
miseráveis “não-cristãos afrodescendentes jihadistas orientais indígenas
feministxs LGBTUVXWYZαeΩ”. Com base nessa imbecilidade disfarçada de
intelectualidade, esses “promotores da igualdade” vomitam sangue e espalham
seus vírus através das redes sociais com seus dedinhos nos seus computadores,
tablets e smartphones, defendendo ideologias genocidas, filosofias perversas,
segmentos sociais criminosos e terroristas e religiões mentirosas e
destruidoras como se fossem “os fofinhos injustiçados pelo Ocidente”. Por que
essas pessoas não vão capinar um lote – já que não adianta recomendar que
estudem e se informem em fontes confiáveis, dada a cauterização mental
incurável na qual se lançaram?
Agora,
sem mais delongas, vamos às “canalhices” propriamente ditas.
Dentre
os vários absurdos que (infelizmente) li pela minha timeline [daqueles que te
fazem pensar naquele “meme”: eu vi e não consigo “desver”], dois me chamaram a
atenção mais do que os outros, pois eram opiniões de conhecidos meus “cristãos”
[espero que realmente sejam cristãos de verdade ainda], incluindo gente que conhece a Europa – o que é no mínimo irônico, não? O que li foi o seguinte:
1)
Por que ninguém mudou a foto do perfil depois que o Rio Doce morreu?
2)
Eu me sinto triste e sou solidário com o que aconteceu na França, mas os
jornais não param de falar sobre isso como se tragédias como a de Minas Gerais
não fossem mais importantes... Mais uma vez, o “capital” vence.
Antes
de tudo, o facebook é uma rede social, onde cada conta criada é pessoal e cada
pessoa tem liberdade para postar o que quiser e não postar o que não quiser,
dentro dos limites do respeito, da justiça e da moral (o que raramente
acontece). Ou seja, tanto a pessoa que escreveu a frase 1 quanto eu tenho
autonomia no facebook sob as condições acima, de modo que qualquer um pode
mudar a foto de perfil quando quiser e da maneira que quiser e ninguém tem nada
a ver com isso, e ponto, e pronto. Além disso, essa “comparação entre
tragédias” reflete mais uma vez a dialética marxista, que divide “todos contra
todos em nome da união de todos”, como se um desastre natural que atingiu famílias
carentes e causou estragos sem precedentes para populações mais necessitadas
fosse mais grave do que um atentado que ceifa centenas de pessoas numa noite na
Europa pelo simples fato de que “se são riquinhos brancos ocidentais cristãos,
eles têm que morrer mesmo" – ou, pior do que isso, como se fosse um “karma”
pelas supostas atrocidades históricas do passado, até porque muitas dessas
“atrocidades” são pura fabricação para subversão intelectual contra o Ocidente.
Enfim,
toda e qualquer tragédia deve ser lamentada – seja algo como o que ocorreu na
represa em Mariana/MG seja o que aconteceu em Paris -, pois o que nos faz ser
chamados de “semelhantes” é o fato de sermos humanos (brancos, negros, índios,
ricos, pobres, ocidentais, orientais, do norte, do sul etc.) criados à imagem
de Deus, “...O Qual fez de um só toda a geração dos homens, para que povoassem
toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os
lugares exatos em que deveriam habitar... Deus fez isso para que os homens O
buscassem e, porventura, tateando, O pudessem achar, ainda que Ele não esteja
longe de cada um de nós...” [Atos 17, vs. 26-27]. Nós não precisamos mais de
“igualitarismos” que não tem nada de “defesa da igualdade” mas são, na verdade,
somente um jogo político sujo para a perpetuação de poderes totalitários e a
extinção gradual de toda a civilização humana, que só existe até hoje pela ação
divina em preservá-la – o que se chama de “Graça Comum” –, pela qual valores de
liberdade, direitos humanos, justiça, solidariedade, compaixão, respeito às
autoridades e moral são compartilhados entre os homens para o próprio bem
deles, embora hoje eles não percebam mais isso. Deus é o Deus de todos os
viventes, um Deus não faz acepção de pessoas e que deu Seu Filho Jesus Cristo
para resgatar para Si mesmo “homens de TODA tribo, povo, língua e nação”
[Apocalipse 5, vs. 9b] – isto é, Deus é sempre verdadeiro, e todo homem é
mentiroso.
Por
outro lado, a frase 2 me causa náuseas ainda mais fortes, uma vez que ela se
encerra com “mais uma vez, o capital vence...” – argh! Que raciocínio espúrio!
Quer dizer que não é mais permitido demonstrações de solidariedade ou mesmo a
atenção de veículos de mídia para um acontecimento lamentável como o ocorrido
na França por causa do “capital”? Realmente, como diz uma amiga minha – dessas
que ainda se salvam nesse meio acadêmico corrompido e nefasto das “ciências
humanas” –, o melhor a se fazer é passar “uma semana longe do facebook; que
ambiente insuportável!”, pois essas declarações cheias de ódio transfigurado de
“mais amor, por favor”, ainda mais quando proferidas/digitadas por “cristãos”,
realmente me lembram as palavras duras mas verdadeiras do Mestre e Salvador
Jesus Cristo, que disse:
E
por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. [Mateus 24, vs. 12]
Em
outras palavras, a maldade está crescendo como um câncer em metástase – ou como
uma reação nuclear em cadeia ou, ainda, como uma reação eletrocíclica envolvendo
carbocátions estáveis [acreditem, eu sou estudante de Química e amo muito essa
ciência maravilhosa, embora me aventure em falar de certos tópicos de
“humanas”] - e, dessa maneira, os cristãos desatentos [ou seriam crentes
cretinos ou, com ajuda de um neologismo, “crentinos”?] se tornam porta-vozes de
um pensamento maligno, o qual é usado especialmente para denegrir, blasfemar e
destruir a fé que esses “crentinos” dizem professar. Diante dessas coisas, me
recordo de duas pertinentes citações bíblicas feitas pelo apóstolo Paulo:
Embora
conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas
MERECEM A MORTE, não somente continuam a praticá-las, MAS TAMBÉM CONSENTEM com
aqueles que as praticam. [Romanos 1, vs. 32]
Tendo
aparência de piedade, mas negando o seu poder; afasta-te também destes. [2 Timóteo
3, vs. 5]
No
primeiro texto, Paulo inicia seu argumento mostrando (vs. 18) que a ira de Deus
se revela dos céus contra toda a impiedade e injustiça dos homens [isto é,
primeiramente contra o fato deles serem inimigos de Deus e, como resultado,
viverem na prática do mal] e, ao longo de sua exposição, Paulo mostra que a
raiz de todo o pecado reside no fato de que os homens não glorificam a Deus
como Ele de fato é [DEUS], colocando a si mesmos nessa posição de “divindade”,
cujos desdobramentos práticos são os maus desejos do coração, uma mente
perversa e todo tipo de paixão carnal infame (incluindo todas as práticas
homossexuais, ok? – aqui não tem espaço para o “politicamente correto”, amiguinho!). Finalmente, Paulo apresenta uma lista enorme de diversos pecados
[injustiça, maldade, ganância, inveja, homicídio, rivalidades, malícia,
calúnia, insolência, arrogância, soberba, desobediência aos pais, deslealdade
etc.] e diz que não somente os que praticam isso merecem a morte, mas também os
que se “simpatizam” com essas coisas – ou seja, se você ainda se acha bonzinho
somente porque não é um terrorista mas fica com rixas idiotas contra vítimas
inocentes do terrorismo [por exemplo], talvez você também esteja no grupo dos
que “merecem a morte”. E, se você se diz cristão e tem tido essa atitude, o
Deus que você diz ser “seu Deus” é quem diz que você é digno de condenação
eterna, indicando que provavelmente Ele não é o seu Deus coisa nenhuma.
Finalmente,
o texto de 2 Timóteo também está num contexto no qual Paulo profetiza (por
assim dizer) que tempos difíceis estavam por vir [os quais já chegaram há algum
tempo, na verdade], tempos nos quais os homens seriam “amantes de si mesmos,
gananciosos, caluniadores, soberbos, sem amor para com a família, irreconciliáveis,
cruéis, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus e TERIAM APARÊNCIA DE
PIEDADE, mas negariam o poder que ela tem”. Resumindo, essa é a descrição
perfeita de nosso mundo atual, onde “o que é demais nunca é o bastante, ninguém
vê onde chegamos, os assassinos estão livres, e nós não estamos” e, então, o
imperativo bíblico é que os que são verdadeiros discípulos de Cristo devem se
afastar desses que “parecem mas não são” – isto é, aqueles que defendem os que
odeiam a Deus, que mascaram verdades em nome de “causas igualitárias” e que
reduzem a vida a um discursozinho dialético de DCEs e centros acadêmicos de
“maconheirinhos” de universidades federais como se fossem a verdade ou mesmo a
“verdade cristã”. Quanto a mim, devo pedir a Deus para cuidar do meu próprio
coração, a fim de não ser contaminado por outras modalidades de ódio, uma vez
que “seremos conhecidos como discípulos de Cristo se nos amarmos uns aos outros”
[João 13, vs. 35] – amando as pessoas sempre [até mesmo os “tutti crentinni”!],
mas abominando a mentira sempre.
Enfim,
minha oração é tecida na esperança de que, apesar das profecias bíblicas que
apontam o fim dos tempos (com todas as atrocidades inclusas) tenham de se
cumprir – algumas delas talvez envolvam a minha querida Europa e a restauração
do Califado Islâmico -, eu sei que o reino de Cristo é triunfante e que, por
fim, todos os demais reinos, por mais poderosos que aparentem ser, serão
esmagados no dia da ira do Cordeiro. Sim, o Cordeiro de Deus, que veio à terra
“para tirar o pecado do mundo” [João 1, vs. 29], virá para executar a ira de
Seu Pai e, nesse dia, os homens clamarão para que “as montanhas caiam sobre
eles” para que, assim, eles se escondam “da face Daquele que está sentado no
trono e da ira do Cordeiro”, visto que ninguém poderá suportar essa ira
[Apocalipse 6, vs. 16-17]. Enquanto terroristas acham que estão vencendo tudo
“em nome de Alá”, o “Alá” verdadeiro (ou Deus verdadeiro, o Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo) já determinou o dia em que todos os Seus inimigos serão postos
debaixo de Seus pés [Salmo 110, vs. 1-2] e, assim, todos esses jihadistas e
demais “simpatizantes da maldade” estarão lá, debaixo dos pés de Cristo e, ao
mesmo tempo, todos os que são do “povo da Cruz” estarão lá também, vitoriosos
ao lado de Seu Redentor e Senhor de todo o universo, louvando-O pela sua
gloriosa justiça desde aquele momento e para sempre.
E
você? Ainda permanecerá com suas canalhices disfarçadas de solidariedade e
igualdade?
E
suas “crentinices”? Você ainda não teme ser achado por Deus como merecedor de
morte por elas?
Pela
esperança de que toda maldade será vencida por Ele,
Soli Deo Gloria!
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