Após navegarmos pelos rios tortuosos mas sem perdermos o rumo, vamos para as novidades.
Na verdade, não há nada de novo debaixo do sol, como dizia o sábio rei Salomão - mas, por assim dizer, tenho algumas coisas novas para colocar aqui.
Pelo título do post, eu não deveria escrever ou dizer nada aqui - pois a ideia é falar do silêncio como algo agradável, como se fosse uma bela música... E daí? Por que eu estou insistindo em escrever? Talvez porque o pouco que tenho a dizer acabe inspirando a cada leitor deste texto (a começar de mim) a valorizar mais o silêncio.
Bem, vamos ao que interessa.
Ontem, navegando pelo facebook, vi uma frase que me chamou muito a atenção...
Verdade.
Uma grande verdade.
A frase é autoexplicativa.
A frase é autoexplicativa.
Como li certa vez em outro lugar: "...só use palavras quando tiver certeza de que elas serão melhores do que o seu silêncio".
Primeiramente, sabemos que as palavras conferem beleza e graça, trazem a verdade à tona, nos confortam e nos ensinam - quando elas são bem usadas, claro. Por outro lado, elas também podem ferir e machucar trazendo, desse modo, amargura e sofrimento pra quem as ouve. Entretanto, pensando melhor, aqueles que fazem mau uso das palavras também são vítimas de si mesmos, visto que não percebem que o que dizem vem do coração e, portanto, estão cheios de amargura, frieza e insensibilidade.
Saindo de minha opinião particular e me prendendo somente ao que a Bíblia diz, pode-se ver que:
"...a boca fala do que está cheio o coração..." [Mateus 12:34b]
"...Não saia da boca de vocês nenhuma palavra torpe, mas apenas a que for útil para promover edificação para os outros, conforme a necessidade, a fim de conferir graça aos que a ouvem..." [Efésios 4:29]
"...a vida e a morte estão no poder da língua..." [Provérbios 18:21a]
"...Pois quem quiser amar a vida e ver os dias bons, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade..." [1 Pedro 3:10]
O que sai da boca vem do coração. Por isso, Jesus afirma em outro trecho dos evangelhos que "...são essas coisas que contaminam o homem...". Portanto, se as nossas palavras são duras, áridas, ausentes de graça e de verdade, estamos nos contaminando - a nós mesmos e aos outros. Logo, a orientação das Escrituras é clara: nós devemos abrir a nossa "linda boquinha" apenas quando o que vamos dizer for edificante, válido, proveitoso e venha trazer graça a quem nos ouve, ao invés de amargura e dor. Fui claro?
Mais do que isso: a vida e a morte estão no poder da língua. Ou seja: as palavras podem trazer vida e podem matar. Não quero aqui defender o pensamento da "confissão positiva" ou "confissão negativa"- isso não tem base nas Escrituras - , mas as palavras deixam marcas profundas que muitas vezes permanecem. E permanecem mesmo. Se forem boas marcas, a lembrança faz bem. Se forem más, a dor sempre volta a aparecer. Portanto, devemos ser cuidadosos com as palavras. Melhor é, muitas vezes, ficar em silêncio e dar um sorriso. Verdadeiramente, um dia sem um sorriso é um dia perdido.
Finalmente, quero relembrar os dois momentos de silêncio [em minha modesta opinião]
mais impressionantes da história.
1. Jesus Cristo, numa conversa com Pôncio Pilatos, depois de dizer que "...todo aquele que é da verdade ouve a Sua voz... [João 18:37b], é questionado por este que diz: "...o que é a verdade?". Jesus não responde a Pilatos. Que silêncio estarrecedor!
2. Na cruz, sofrendo todas as dores possíveis - físicas, emocionais e espirituais, por causa dos pecados cometidos por mim e por você -, Jesus diz as duas palavras mais insanas da história: "Está consumado!" [João 19:30b]. Depois, seguiu-se um total silêncio.
Tudo havia terminado. Deus prova o Seu amor de forma inquestionável para com homens pecadores. O justo Filho de Deus dá voluntariamente a Sua vida pelos injustos, como você e eu. Não temos outra reação senão nos silenciarmos em admiração diante de tudo isso - um Deus que decide tomar a forma de uma de Suas criaturas a fim de morrer por amor a muitas delas. Ah, isso me lembra um velho hino do século XVIII que diz: "...Incrível Graça, quão doce o som que salvou um verme como eu...". Sem comentários.
Quero encerrar este post recordando algo que vi no filme "O som do coração": A música está em todo lugar, basta fechar os olhos e escutar...
E você? Já ouviu esse "doce som" da graça Dele?
Se ouviu, simplesmente silencie e se deleite Nele.
Se não ouviu, esqueça tudo ao seu redor e ouça... A Graça está em todo lugar, basta sentir e se render.
Pela doçura de estar em silêncio diante da Graça Dele,
Finalmente, quero relembrar os dois momentos de silêncio [em minha modesta opinião]
mais impressionantes da história.
1. Jesus Cristo, numa conversa com Pôncio Pilatos, depois de dizer que "...todo aquele que é da verdade ouve a Sua voz... [João 18:37b], é questionado por este que diz: "...o que é a verdade?". Jesus não responde a Pilatos. Que silêncio estarrecedor!
2. Na cruz, sofrendo todas as dores possíveis - físicas, emocionais e espirituais, por causa dos pecados cometidos por mim e por você -, Jesus diz as duas palavras mais insanas da história: "Está consumado!" [João 19:30b]. Depois, seguiu-se um total silêncio.
Tudo havia terminado. Deus prova o Seu amor de forma inquestionável para com homens pecadores. O justo Filho de Deus dá voluntariamente a Sua vida pelos injustos, como você e eu. Não temos outra reação senão nos silenciarmos em admiração diante de tudo isso - um Deus que decide tomar a forma de uma de Suas criaturas a fim de morrer por amor a muitas delas. Ah, isso me lembra um velho hino do século XVIII que diz: "...Incrível Graça, quão doce o som que salvou um verme como eu...". Sem comentários.
Quero encerrar este post recordando algo que vi no filme "O som do coração": A música está em todo lugar, basta fechar os olhos e escutar...
E você? Já ouviu esse "doce som" da graça Dele?
Se ouviu, simplesmente silencie e se deleite Nele.
Se não ouviu, esqueça tudo ao seu redor e ouça... A Graça está em todo lugar, basta sentir e se render.
Pela doçura de estar em silêncio diante da Graça Dele,
Soli Deo Gloria!
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