sábado, 25 de julho de 2015

O avesso da história...

Eis-me aqui, de volta, após três semanas. 

Depois de ter feito muitas coisas nesses últimos dias, decidi colocar algumas das idéias que insistiram em fervilhar na mente - idéias que não fazem parte do "senso comum" atual, provavelmente. 

Mas isso não interessa muito no fim das contas. Na verdade, não interessa quase nunca. 

Ora, como disse o teólogo medieval Tomás de Aquino: "quem diz verdades, perde amizades".


Esse post, de maneira sucinta, tem seu título inspirado numa canção do compositor Stênio Marcius chamada "O avesso da história", na qual ele retrata de maneira poética a experiência de conversão do apóstolo São Paulo ao cristianismo emergente na sua época, cristianismo este que antes ele perseguia de modo ferrenho e implacável. No entanto, a minha idéia nessa postagem não é falar sobre a letra da música em si, mas aplicar o seu título a fim de discorrer sobre outro tipo de "avesso da história" ou, em outras palavras, a respeito de mais uma das "inversões ou subversões" de nossos dias - dias cada vez mais maus, como se pode ver em cada esquina, em qualquer telejornal e, particularmente, nas redes sociais, onde "todos sabem de tudo" e "dão opinião sobre tudo", ainda que não saibam de nada

Vamos começar do início.

Primeiramente, o "avesso da história" ao qual me refiro está relacionado ao diálogo entre Jesus Cristo e um mestre da Lei judaica, conforme registrado no evangelho de Marcos, como segue:

Um dos mestres da Lei aproximou-se e os ouviu discutindo. Notando que Jesus lhes dera uma boa resposta, perguntou-Lhe: "De todos os mandamentos, qual é o mais importante?" 
Respondeu Jesus: "O mais importante é este: Ouve, ó Israel; o Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. 
Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças. 
O segundo é este: "Ame o seu próximo como a si mesmo". Não existe mandamento maior do que estes. [Marcos 12, vs. 28-31]


Nessa passagem, o ensino de Jesus é claro: após a pergunta do mestre da Lei - o que seria equivalente a um rabino em nossa época -, Jesus cita a célebre declaração sempre relembrada e citada pelos judeus como algo que jamais deve ser esquecido por eles, como se lê em Deuteronômio 6, vs. 4-5: "Ouve, ó Israel: o Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças". Jesus não começa a sua resposta dizendo o que os homens devem fazer ou pelo mandamento em si, mas Ele reafirma que Deus, e somente Deus, é o Senhor - o único Senhor. Isto é, o mandamento de amar a Deus está baseado no fato de que não há nenhum outro Deus verdadeiro além de "Yahweh" ou "Adonai", chamado no Novo Testamento de "Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" ou de "Pai nosso, que está nos céus", de modo que qualquer pessoa que não está ciente do fato de que somente Deus é Deus jamais poderá amar a Deus como Ele é digno de ser amado. 

Todavia, Deus não deve [e nem aceita] ser amado de qualquer maneira, como se Ele fosse "igual a nós" ou, no máximo, "mais um Deus dentre tantos outros" - ora, Ele é único e, por isso, o texto afirma que Deus deve ser amado de todo o coração [palavra que no hebraico tem o sentido tanto de afeições/sentimentos quanto do intelecto/mente], de toda a alma [ou todo o ser] e de todas as forças [com todo o empenho e dedicação]. Portanto, esse amor que cada criatura deve a Deus não deve ser oferecido a nada nem a ninguém que não seja Ele; mas, se algum de nós tem amado dessa maneira qualquer outra coisa diferente de Deus, somos todos idólatras, pois assim estamos "mudando a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível" ou "mudando a verdade de Deus em mentira, honrando e adorando mais à criatura do que ao Criador". Não é o que eu penso, nem é o que você acha, muito menos não tem nada a ver com a opinião dos modernos "pseudointelectuais"; tem a ver com o que a Bíblia, a palavra eterna de Deus e que, por isso, é o livro mais odiado que existe, diz. E ponto. 


Por outro lado, Jesus faz menção de outro mandamento, registrado em Levítico 19, vs. 18, que diz: "Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor". De maneira semelhante, o amor ao próximo também está baseado no fato de que Deus é o Senhor, porém não existe nenhuma ordem para se amar o próximo "de todo o coração, de toda a alma e de todas as forças"... Mas esse é que é o problema

Nesse nosso mundo "pós-moderno", onde "o que é demais nunca é o bastante" e onde "os assassinos estão livres e nós não estamos", nada está mais "na moda" do que "o outro" ou mesmo o "amor ao próximo" [LOVE WINS!] - os direitos "do outro", o respeito ao "diferente" etc. -, embora tudo isso seja, quase sempre, uma "modinha" para ser exibida nas redes sociais ou em qualquer outro lugar a fim de que todos vejam o quanto somos "defensores das baleias e dos outros animais em extinção", o quanto nos indignamos com a fome nos países pobres ou mesmo que somos contra todo tipo de "preconceito, racismo, fascismo, patriarcado, imposição religiosa e 'whatever'...". Realmente, eu fico "comovido" ao ver muitos de nós lá, buscando ser "os relevantes", os "progressistas defensores do amor no combate à intolerância" e "promotores da revolução rumo ao Admirável Mundo Novo" -, os quais erroneamente têm direcionado o amor que é devido apenas a Deus para o homem e, assim, fazem do próprio homem usurpador da glória e do lugar que pertence somente a Ele

Mas... cadê o problema?


Em tese, os que não arrogam para si mesmos qualquer traço de religiosidade ou fé - especificamente a fé cristã - têm, de certo modo, o dever de amar a Deus menos seriamente do que aqueles que dizem que são seguidores de Cristo, que dizem fazer parte do povo Dele. Logo, quando vejo que os cristãos estão fazendo da verdade divina [ou dos valores contidos nas Escrituras] tão-somente um fundamento "um tanto mais elevado" para "reparações de supostas dívidas históricas", para "ações filantrópicas ocasionais" ou ainda para alcançar "reconhecimento social" - não foi isso que Jesus disse sobre o modo correto de fazer boas obras? Veja no seu evangelho em Mateus 5, vs. 16 e Mateus 6, vs. 1-5] - eu sou levado a concluir que eles podem não ser, de fato, cristãos, visto que estão "obedecendo" aos dois grandes mandamentos "pelo avesso", amando ao próximo "de todo o coração, de toda a alma e de todas as forças" e "amando a Deus como a si mesmos". Eis "o avesso da históra"; avesso esse que é simplesmente inaceitável.

Deus é um Deus único e, sendo "o Senhor", deve ser amado de uma maneira singular - em outros termos, com um tipo perfeito de amor - e, nesse caso, nenhum ser humano pode amar a Deus como Ele merece. DESISTAMOS - eu falei pra todos desistirmos - de uma vez por todas de nos esforçar para amar a Deus como Ele requer de nós. Porém, não parece injusto Deus nos ordenar fazer algo que não somos capazes de obedecer sozinhos? Seria injusto, se as mesmas Escrituras não nos dissessem essas duas coisas:

"...O amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado..." [Romanos 5, vs. 5b]

"Nós amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro".  [1 João 4, vs. 19]


Deus é a fonte de todo amor do qual precisamos para amá-Lo como Ele nos prescreve nesses dois mandamentos, de forma que apenas pela presença e ação do Seu Espírito isso é possível e, como resultado do amor Dele por nós e em nós, podemos também amá-Lo - ou seja, o alvo final do amor de Deus não é a criatura [isso mesmo, Deus não é amor porque Ele nos ama, mas porque Ele antes disso ama a Si mesmo, uma vez que não existe nenhum ser mais excelente do que Ele no universo e, dessa forma, o Seu amor deve voltar para Ele através de nós] e sim o Criador, "o qual é bendito eternamente". Ora, Ele é o Pastor que "guia pelas veredas da justiça, por amor do Seu nome", Ele é Aquele a cujo nome deve se "dar glória, por amor da Sua bondade e da Sua fidelidade" e, graciosamente, Ele é Aquele "que por amor de Si mesmo apaga as nossas transgressões, e não se lembra dos nossos pecados" por meio da morte do Seu Filho Jesus Cristo na cruz, que "se deu espontaneamente por nós para nos remir de toda iniquidade" e nos reconciliar com o Pai "quando ainda éramos Seus inimigos". Se você ainda não deu atenção a essas coisas, volte-se para Ele agora mesmo e confie Nele para ser salvo - salvo não somente do inferno eterno, mas de algo pior do que isso [o que pode ser pior do que seus pecados?], de uma vez para sempre. 


Finalmente, essas palavras são principalmente para mim mesmo, pois eu sou um desses que se considera seguidor de Cristo e, portanto, tenho o dever [um doce dever, na verdade] de amar a Deus como o único Deus e, com base no amor a Deus e através do amor do próprio Deus em mim, amar o próximo como a mim mesmo. Não devo amar a nada nem a ninguém com todo o meu coração, alma, entendimento e forças a não ser a Quem me criou para Sua glória, que me amou com amor eterno, que me escolheu para Si mesmo desde a fundação do mundo e, mesmo sendo eu pecador, fará de mim alguém conformado à imagem santa de Seu amado Filho. Enfim, que cada leitor desse texto deseje sinceramente conhecer a Deus "como único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo", para que assim experimente a vida, a verdadeira vida, a vida eterna - ora, Deus é "Somente Um", "Only One", "Solo Uno"; quem lê, entenda. 





Pela alegria de poder amar a Quem me amou primeiro,




Soli Deo Gloria!

sábado, 4 de julho de 2015

É assim que Deus disse?

Dessa vez demorei menos para voltar aqui.

Embora nesses últimos dias eu tenha estado menos atarefado, ainda que eu estivesse cheio de atividades, o que me fez pensar nesse post não poderia esperar mais tempo - são daquelas coisas que não podem ser deixadas pra depois, daquelas questões chamadas de "vida ou morte"... Vida ou morte mesmo.

Leia e você irá entender. 


O tema dessa postagem remete ao relato registrado nos primeiros capítulos do livro de Gênesis, o qual apresenta Deus criando o universo e tudo o que nele existe, incluindo o homem e a mulher - ver capítulos 1 e 2. No entanto, no terceiro capítulo, os textos sagrados apresentam o seguinte episódio, como segue:

Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: é assim mesmo que Deus disse: não comam de nenhum fruto das árvores do jardim?
Respondeu a mulher à serpente: do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas Deus disse: não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele, para que não morram.
Disse a serpente à mulher: certamente vocês não morrerão!
Porque Deus sabe que, no dia em que vocês comerem, seus olhos serão abertos, e vocês serão como Deus, conhecendo o bem e o mal. 
Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, atraente aos olhos e desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto e comeu, e deu também a seu marido, e ele também comeu. [Gênesis 3, vs. 1-6]


Primeiramente, nesse trecho das Escrituras é narrado o acontecimento mais trágico da história humana, visto que mostra a entrada do pecado do mundo pela desobediência do homem à ordem de Deus, implicando em sua queda, corrupção e destituição da glória de Deus. Em contrapartida, embora alguns tentem convencer a si mesmos e aos demais de que tudo isso não passa de um mito, essa tentativa é mais uma clara evidência de que, de fato, o homem se rebelou contra o Seu Criador e, como resultado, também tenta negar essa rebelião a todo custo - ora, "essa história de pecado é muito antiquada, retrógrada e 'politicamente incorreta'", dizem eles. Em outros termos, vamos falar de coisas mais aprazíveis e modernas, uma vez que estamos superando essas "imposições ultrapassadas da religião", que "cada um tem a sua verdade" e que falar de uma única verdade é desrespeito e intolerância. Ora, no fim das contas, "Love Wins" e tudo se torna colorido. É ou não é? 

Não. Não é. 

Como já foi citado neste mesmo blog, quando as Sagradas Escrituras falam de "pecado", ela quer dizer "pecado" e não "outra forma de amor", ou "ser diferente", ou "diversidade", "outra verdade" ou qualquer coisa do tipo. E, conceitualmente, as Escrituras definem pecado como "errar o alvo" ou "medida do desvio em relação a um padrão pré-estabelecido", conforme as palavras transliteradas "hamartía" do grego ou "hatá" do hebraico. Isto é, pecar se relaciona com "estar aquém" de um determinado objetivo ou meta, de forma que o "pecador", neste caso, é aquele que não tem capacidade em si mesmo de alcançar esse alvo ou patamar. Logo, o chamado "pecado original" relatado no texto acima implica, nesse sentido, que o homem não atingiu o padrão estabelecido por Deus - ora, ele fez aquilo que Deus disse que ele não deveria fazer e, dessa maneira, se corrompeu de maneira radical, se tornando então totalmente incapaz de se adequar às exigências divinas. Em suma, Deus é o supremo alvo para o qual os homens foram criados - pois está escrito que "Deus os formou para Sua glória" - e, quanto mais os homens se distanciam e se alienam de Deus, mais eles ratificam a sua condição de pecadores


Mas, espere um pouco - você talvez me diz. 
- Essa história de uma serpente falante e de uma mulher que come um fruto não-descrito juntamente com seu marido é a maior tragédia da humanidade? Você só pode estar de brincadeira, seu blogueiro amador metido a intelectual!

Não. Eu não estou de brincadeira.

Esse blog não é o "Porta dos Fundos", não é a página da Socialista Morena e nem qualquer coisa parecida com sites ou programas de TV que apresentam um deus "ao gosto do freguês". Se quiser brincar de jardim de infância e não se preocupar com a sua alma, saia daqui agora mesmo

Na verdade, o ponto principal que me levou a escrever esse texto é a pergunta inicial da "serpente falante" - que, em outro lugar nas Escrituras, é chamada de "diabo e satanás, o sedutor de todo o mundo" [ver Apocalipse 12, vs. 9] -, que disse à mulher: "é assim mesmo que Deus disse?"


É assim mesmo que Deus disse?

A pergunta direcionada a Eva pela serpente continua sendo feita até os dias de hoje e, sem rodeios ou delongas, nada mais é do que uma atitude insolente, arrogante, altiva, desdenhosa e pretensiosa de duvidar de Deus como Deus verdadeiro, fazendo Dele um mentiroso. Na prática, essa pergunta se mostra claramente nas ideologias e nas variadas formas ou estilos de vida em voga nos nossos dias, que buscam avidamente desmoralizar tudo que se refere a Deus - especificamente ao Deus bíblico - e aos Seus respectivos valores. Ora, "a família tradicional é algo que tem que ser reformulado, porque é muito opressivo e atrasado", "o Estado é laico e, por isso, é um desrespeito haver um 'Pai Nosso' numa reunião da Câmara dos Deputados", "Deus foi morto por Nietszche, Marx, Freud e todos os nossos 'intelectuais modernos' e, desse modo, Ele é um grande delírio e quem acredita Nele como 'amiguinho imaginário' é um ser muito fraco, pois precisa desse tipo de ilusão para se firmar" e, claro, "ser diferente é uma questão de igualdade; portanto, todo mundo é igual a todo mundo e todos tem o direito de ser e fazer o que bem querem de suas vidas, pois cada um tem a 'sua própria verdade pessoal'"

Ora, "foi isso mesmo que Deus disse?" Ou melhor ainda: Deus? Que "deus"?


Pensando nisso, me recordo de certas palavras extremamente perturbadoras e que estão lá, no Livro de Deus, o livro mais odiado da história - e que possivelmente você que está lendo esse texto também odeia, caso você não tenha sido salvo por Deus em Cristo -, dadas a seguir:

Que importa se alguns deles foram infiéis? Porventura a infidelidade deles aniquilará a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus sempre verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito:
Para que sejas justificado em Suas palavras e prevaleças quando julgares. [Romanos 3, vs. 3-4]

Se dissermos que não temos pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a Sua palavra não está em nós. [1 João 1, vs. 10]

Naquela época não havia rei em Israel; cada um fazia o que era certo a seus próprios olhos. [Juízes 21, vs. 25]

Resumidamente, Deus permanece sendo verdadeiro a despeito da maldade dos homens, incluindo os homens que dizem ser de Deus bem como que se consideram Seus seguidores - ora, se Deus dependesse de minha fé para ser uma realidade, Ele não seria Deus e, portanto, não passaria de um produto inútil da minha mente, pois também está escrito que "...Nossos antepassados possuíam deuses falsos, ídolos inúteis, que não lhes fizeram bem algum... Pode o homem mortal fazer os seus próprios deuses? Sim, mas estes não seriam deuses" [Jeremias 16, vs. 19b-20]. Ou seja, Deus é Deus, o único Deus verdadeiro, quer você goste disso ou não, quer você chame isso de "desrespeito à fé do outro" ou não - ora essa, todos os dias cada um de nós (uns mais do que outros, é verdade) ofendemos a Deus o tempo todo com nossos pecados; logo, nada mais justo do que nos ofendermos por um momento com o fato de que Ele é sempre verdadeiro e, quando estamos contra Ele, todos nós somos mentirosos. Na realidade, somos tão mentirosos a ponto de negarmos que somos pecadores em nossa essência bem como por termos prazer em nossa impiedade ou maldade - e, quanto a isso, a sentença é uma só: a Palavra de Deus não está presente, a verdade de Deus foi ignorada, não importa as suas "simpatias religiosas", "boas intenções" ou o "amor em seu coraçãozinho enganoso e corrupto"


Além disso, vale ressaltar que o Século XXI - mais do que qualquer outro século, talvez - pode ser resumido nas palavras "...cada um faz o que é certo a seus próprios olhos...". Isto é, "eu sou o meu próprio deus e todos devem se render a mim e a meus 'direitos'", "...não tem essa coisa de 'certo e errado', isso é muito impositivo e ultrapassado", "o que é pecado pra você não é pecado pra mim, essa é a 'sua fé', a 'sua verdade' e isso não se deve enfiar goela abaixo..." são alguns dos "jargões do momento", os quais servem para tentar evitar todo tipo de confronto ou desconforto - ora, como uma amiga minha, estudante de jornalismo, escreveu esses dias em seu facebook: "todos acham louvável a atitude de ir em busca da verdade, mas eles sempre querem silenciar ou ultrajar aquele que diz que a encontrou...". Ou seja, ir em busca da "verdade" é algo que desperta admiração, mas vai alguém dizer que "achou a verdade"... Aí já era! Esse "descobridor da verdade" será o "intolerante do momento", aquele que "quer oprimir os outros" e que "não respeita o diferente". Nesse contexto, com essa coisa toda de "novilíngua", "preconceito linguístico", "politicamente correto", "novo paradigma" e coisas afins, "ter opinião é crime" - porém, se for assim, eu serei um "criminoso" até o fim dos meus dias. 

Certa vez, um escritor bíblico afirmou: "eu sei em quem tenho crido". Isto é, Ele não estava dizendo que "sabia em quem ele cria, mas..." - não tinha "mas"! É convicção, certeza, segurança. E, mencionando algumas das palavras do próprio Jesus Cristo, Ele disse de Si mesmo que era "a Luz do mundo", o "Eu Sou - referência ao nome mais elevado de Deus", "o Bom Pastor", "a Ressurreição e a Vida", "o Caminho, a Verdade e a Vida" e também "o Filho do Deus bendito" - não tem artigos indefinidos ou expressões de possibilidade; há apenas certezas, há apenas singularidade, doa em quem doer, reclame quem quiser reclamar, zombe quem quiser zombar, desacredite quem quiser desacreditar. Cristo é tudo que Ele disse ser porque Ele fez coisas que ninguém jamais fez e, como Ele mesmo disse, "os homens agora não tem desculpa de seu pecado, pois eu vim ao mundo e falei a eles, e também fiz obras que ninguém fez, de forma que eles viram isso e odiaram a mim e a meu Pai" [João 15, vs. 22 e 24 - adaptado]. 


Enfim, hoje os homens continuam ouvindo as palavras de Jesus e conhecendo o que Ele fez por meio da Bíblia e, do mesmo modo, continuam odiando a Ele e odiando a Deus, por mais que digam que "Jesus era um cara legal, um tanto sábio, que acolhia os rejeitados e as minorias e que falava de amor", com o tipo de papo que quer encaixar Jesus conforme o gosto do cliente. Jesus é Deus e, por isso, Ele dita os padrões e "dá as cartas no jogo" e, sendo assim, os que seguem a Ele e procuram falar sobre Ele jamais deverão negociar a mensagem a ser transmitida - a exposição do Evangelho não é um momento de "acordos diplomáticos", mas é o momento em que se dá um veredicto, o qual é: "quem crê Nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado [João 3, vs. 18a]. Não tem médias; não tem barganhas; e isso será postado aqui, podendo ser relembrado sempre por aqui, quer os leitores dêem atenção, quer ignorem. 

E você?
Você ainda está se perguntando se "foi isso mesmo que Deus disse"?
Ainda está achando que pode colocar Deus "no banco dos réus", como se Ele estivesse sujeito ao nosso julgamento em vez Dele ser o Juiz de toda a terra?
Ou, por outro lado, ainda está "fazendo o que é certo a seus próprios olhos" e vivendo como se Deus não existisse?


Você ainda está tendo a oportunidade de saber a respeito dessas coisas ou de relembrá-las e, por isso, o mais importante desse post é que Deus, de fato, diz o que Ele quer dizer e quer dizer o que Ele diz, de maneira que quando Ele anuncia "a todos os homens, em todo o lugar, que se arrependam", todos devemos reconhecer diante Dele que somos pecadores e que precisamos do Salvador, olhando assim para Aquele que se fez homem para substituir os injustos, morrendo numa cruz, a fim de reconciliar com Seu Pai todo aquele que Nele crê. Enfim, volte-se para o Filho de Deus, corra para a cruz a fim de contemplá-Lo e creia Nele, pois "aquele que nEle crê tem a vida eterna". 





Pela certeza de estar firmado naquilo que Ele disse,





Soli Deo Gloria!